A jogadora de vôlei bicampeã olímpica Thaisa escapou por pouco do ataque reivindicado pelo grupo extremista autodenominado Estado Islâmico (EI) que aconteceu em uma boate de Instambul, na Turquia, na virada do ano . O atentado terrorista, que deixou pelo menos 39 mortos e 69 feridos, aconteceu no clube Reina, onde a atleta passaria o réveillon juntamente com o esposo, o jornalista Guilherme Pallesi, mas a intuição da central a fez desistir de última hora.
“Saímos do jantar de comemoração em um hotel com os pais do Guilherme e ele estava empolgado para irmos para lá, para a gente dançar e curtir a noite. Mas fiquei conversando com os pais dele e disse: não acho que devemos ir para a boate. Estou com um sentimento ruim. É um lugar cheio, um ponto turístico, com muitos estrangeiros, e na virada do ano é um prato cheio para terrorismo e tudo mais. Não quero ir. Quero desistir”, revelou Thaisa , que ainda disse que o esposo entendeu e aceitou que ambos voltassem para casa.
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“Era como se eu estivesse vendo lá dentro da balada. Só que tinha uma imagem muito escura e fria. Uma visão distorcida e feia, que dava arrepios. O Gui entendeu que eu estava angustiada e mudamos o destino. Voltamos para casa”, acrescentou.
Relato do marido
Guilherme Pallesi, às 6h da manhã do dia 1º escreveu em seu Twitter sobre o acontecimento e acalmou todos os seus seguidores. "Rapaziada, eu e a Thaisa estamos bem, iriamos ao Reina ontem Thaisa não quis ir e fiquei bravo com ela. Graças a Deus não fomos", escreveu.
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Bicampeã olímpica com a seleção brasileira (2008 e 2012), Thaisa está na Turquia desde o fim das Olimpíadas do Rio, quando acertou a transferênci para o Eczacibasi Vitra. Dois dias após o atentado, a central já voltou aos treinos e ressaltou estar tranquila na cidade turca. “Me sinto muito segura aqui. Mais do que no Brasil”, afirmou.