O mineiro Marcelo Melo estará nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, para a disputa da edição 2018 do Rio Open , entre os dias 19 e 25 de fevereiro. Ele confirmou presença no ATP 500, que joga desde que foi realizado pela primeira vez na cidade, em 2014, e ainda irá definir se terá ao lado seu parceiro polonês, Lukasz Kubot , ou outro duplista, em busca do primeiro título no torneio.

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Marcelo Melo e Kubot chegaram às quartas de final do Rio Open no ano passado
Luiz Doro / @dorofoto
Marcelo Melo e Kubot chegaram às quartas de final do Rio Open no ano passado

Atual líder do ranking mundial individual de duplas - juntamente com Kubot, recordista brasileiro em número de títulos da ATP no circuito – com 29 – e em semanas no topo do ranking – com 44 na carreira alcançadas nesta segunda-feira, Marcelo Melo não esconde a felicidade em voltar a jogar no Brasil.

“Vou ficar muito feliz, mais uma vez, de poder estar jogando o Rio Open, que é um torneio muito especial para nós brasileiros, ainda mais por ser no Rio de Janeiro, uma das cidades mais bonitas do mundo. Muita gente gosta de lá, quer vir. Os jogadores também sabem o quanto é legal poder participar no Brasil. Então vai ser mais um momento especial, em um torneio que cuida muito bem dos jogadores. Em 2015, eu tive a surpresa de ser homenageado por ter sido número 1 do mundo na época. Fico contente de estar participando novamente”, afirma Melo.

Melo foi vice-campeão na primeira edição do Rio Open, em 2014, jogando com o espanhol David Marrero, seu melhor resultado no torneio. No ano passado, com Kubot, chegou às quartas de final.

Davis, Roterdã e Rio

Nesta semana, Melo está em Santo Domingo, na República Dominicana, para o confronto pelo Zonal das Américas da Copa Davis. O Brasil enfrenta a República Dominicana nesta sexta-feira e no próximo sábado. Melo defende o País em parceria com gaúcho Marcelo Demoliner, no sábado. Em seguida, com Kubot, jogará o ATP 500 de Roterdã, na Holanda, a partir do dia 12 de fevereiro, viajando depois para o Rio.

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Melo e Kubot começaram a temporada na Austrália, onde foram campeões do ATP 250 de Sidney e, na sequência, chegaram até as quartas de final do Australian Open, primeiro Grand Slam de 2018.

Oito partidas, sete vitórias e o primeiro título da temporada em Sidney

O mineiro Marcelo Melo, 34 anos, e o polonês Lukasz Kubot, 35 anos, que terminaram o ano passado como melhor dupla do mundo, estão jogando juntos desde o início da temporada 2017. Antes, formaram parceria em torneios como o ATP de Viena, onde foram campeões em 2015 e 2016. Em 2017, a dupla Melo e Kubot disputou 24 torneios, conquistou seis títulos, venceu 51 jogos, com apenas 18 derrotas. Entre essas vitórias está a 400ª da carreira do brasileiro, obtida na estreia em Roland Garros. Neste início de temporada 2018, na Austrália, disputaram oito jogos e conquistaram sete vitórias - quatro em Sidney, com o título do ATP 250, e três no Australian Open, em Melbourne.

Desde que voltou ao topo do ranking mundial da ATP, em novembro, encerrando 2017 como número 1, Melo está há 18 semanas como líder (13 no ano passado e cinco agora em 2018). Antes, ele ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016.

Principais conquistas na carreira

Entre os 29 títulos de Melo na carreira, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e oito Masters 1000, além de cinco ATP 500 e 14 ATP 250. Com a conquista em Sidney, pelo 12º ano consecutivo comemora ao menos um título por temporada.

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O primeiro título em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam - Roland Garros 2015 e Wimbledon 2017 -, além de um vice em Londres (2013) e duas semifinais no US Open. Marcelo Melo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Paris, em novembro de 2017, chegou ao oitavo, depois de ganhar Shangai (2013 e 2015), Paris (2015), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

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