Entra ano, sai ano, e a história se repete: o Brasileirão já começa com treinadores pressionados e o mercado aquecido. Grandes clubes do país, como Atlético Mineiro e Corinthians, já trocaram seus comandantes em 2024, e deixaram dois ex-técnicos da seleção brasileira (Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes, respectivamente), livres no mercado.
Após o fim dos Estaduais, outros times do Brasil viram a pressão sobre seus treinadores aumentar. Em meio ao início do Brasileirão, o São Paulo, que também joga a Libertadores, vê Thiago Carpini contestado. Outro caso de instabilidade é o Internacional de Eduardo Coudet, que iniciou o ano bem, mas se complicou após a eliminação no Campeonato Gaúcho.
Naturalmente, os olhares para os técnicos livres no mercado cresceram. PLACAR elencou alguns nomes que podem vir a ocupar vagas em possíveis trocas; confira.
Os técnicos livres no mercadoVanderlei Luxemburgo
Após trabalho ruim no Corinthians em 2023, Vanderlei Luxemburgo está disponível no mercado e sem o mesmo prestígio de décadas atrás. Por outro lado, o experiente treinador de 71 anos tem cinco títulos do Brasileirão em seu currículo.
Paulo Turra
Com três clubes em 2023, Paulo Turra está livre no mercado. Por muitos anos auxiliar de Felipão, o ex-zagueiro passou pelo Athletico Paranaense, Santos e Vitória de Guimarães, de Portugal, na última temporada.
Paulo Autuori
Campeão mundial e bicampeão da Libertadores, Autuori é um dos nomes livres que ostenta grande currículo. Depois de investidas como coordenador técnico, assumiu mais uma vez o Cruzeiro. Foram seis jogos, duas vitórias e quatro empates para livrar a Raposa do rebaixamento.
Diego Alonso
Treinador do Uruguai na Copa do Mundo de 2022, Alonso teve seus melhores trabalhos no México, onde faturou a Champions da Concacaf por Pachuca e Monterrey. Passou pelo Sevilla em 2023, onde venceu duas vezes, empatou cinco e perdeu sete em 14 partidas.
Bruno Lage
O português de 47 anos, com passagens por Benfica e Wolverhampton, está livre desde que deixou o Botafogo. No Brasil, não conseguiu desempenhar bom desempenho e fez parte da queda de rendimento do Glorioso no Brasileirão.
Domènec Torrent
Auxiliar de Pep Guardiola durante anos, não emplacou no Brasil durante passagem pelo Flamengo. O último trabalho foi um curto período no turco Galatasaray na temporada 2021/22.
Gabriel Heinze
Quando jogador, Heinze passou por Manchester United e Real Madrid. Por outro lado, à beira do campo, o argentino ainda precisa se provar. Em 2023, treinou o Newell’s Old Boys, pelo qual venceu 18 jogos, empatou 16 e perdeu 16.
Carlos Queiroz
Nascido em Moçambique na época de colonização portuguesa, Carlos Queiroz vem de quatro trabalhos consecutivos em seleção: Portugal, Irã, Colômbia, Egito, Irã (nova passagem) e Catar. Auxiliar do Manchester United entre 2004 e 2008, tem bom currículo e pode ser boa opção para grandes do Brasil.
Luiz Felipe Scolari
Campeão do mundo em 2002 com a seleção brasileira e dono de um dos mais vitoriosos currículos do futebol mundial, Felipão está livre no mercado. O técnico de 75 anos deixou o Atlético Mineiro no início deste ano, onde teve um trabalho de altos e baixos.
Mano Menezes
Após iniciar 2024 em má fase com o Corinthians, o gaúcho de Passo do Sobrado foi demitido. Ao todo, acumula na carreira passagens por Internacional, Palmeiras, Cruzeiro e outros grandes do país.
Fernando Santos
Depois de comandar Portugal por oito anos, Santos não vive bons momentos. Em 2023, ficou à frente da Polônia por seis jogos e neste ano treinou o Besiktas, da Turquia, em 16 compromissos.
Carlos Carvalhal
Antigo sonho de clubes do Brasil, o português não assume um trabalho desde que deixou o Olympiakos, da Grécia. Antes, comandou clubes como o Celta de Vigo, o Braga e o Rio Ave.
Jorge Sampaoli
Velho conhecido das torcidas de Santos, Atlético Mineiro e Flamengo, Sampaoli tem como característica o envolvimento em polêmicas. Em 2023, deixou o Rubro-Negro com 39 jogos, 20 vitórias, 11 empates e nove derrotas.
Cláudio Caçapa
O ex-zagueiro teve um curto período como auxiliar do Botafogo em 2023 e deixou boa impressão. Após isso, não brilhou no RWD Molenbeek, da Bélgica, e foi demitido com 28 jogos.
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