Antes do jogo entre Criciúma e Grêmio se prestou um minuto de silêncio em homenagem a Luiz Carlos Pereira Silveira Martins, o Cacalo. Esta foi apenas uma das muitas ações para este dos maiores presidentes da história dos gremistas. Cacalo morreu neste sábado (24/8) aos 73 anos, por complicações após um transplante de rim. Ele tinha status de ídolo também para a torcida, além de muito respeitado por dirigentes rivais. Mas Cacalo também era advogado e radialista. Aliás, participou por anos do programa esportivo mais conceituado do Rio Grande do Sul, o “Sala de Redação”, da Rádio Gaúcha.
Renato Gaúcho usou uma frase para reverenciar Cacalo e o capitão Villasanti usou uma braçadeira com o nome do dirigente.
“Se não foi o melhor foi um dos melhores da historia do Grêmio, esta é apenas uma das homenagens”, disse Villassanti.
Cacalo em raio-X
Cacalo chegou ao Grêmio no fim dos anos 60, mas ganhou fama como vice de futebol entre 1993 e 1996, com extremos sucesso na função. No ano seguinte, tornou-se presidente do clube. Em 2023, foi eleito patrono gremista, honraria que apenas outros três presidentes conquistaram. Em suas redes, o Grêmio postou:
“O futebol se despede de uma das suas figuras mais vencedoras. Gremista apaixonado, um dos nossos. Luiz Carlos Martins parte aos 73 anos, mas deixa um legado de conquistas junto ao Tricolor. Foi coração, pulsando em azul, preto e branco. Vá em paz, Cacalo. E obrigado!”
Vários dirigentes, ex-jogadores gremistas e a CBF prestaram suas homenagens nas redes sociais. Cacalo foi velado neste domingo na sede do Grêmio.
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