Martins deixa David Luiz na saudade. Botafogo atropela
Foto: Vítor Silva/Botafogo
Martins deixa David Luiz na saudade. Botafogo atropela

Dez gols em três jogos. Colocar a bola na rede adversária é uma tarefa executada com maestria pelo Botafogo do técnico Artur Jorge no returno do Campeonato Brasileiro de 2024. Líder isolado, o Glorioso vai, então, a Salvador para fazer com que o Bahia pague caro pela eliminação nas oitavas de final desta edição da Copa do Brasil. A bola rola neste domingo (25), às 16h, na Arena Fonte Nova, pela rodada 24 do Brasileirão. Os soteropolitanos, portanto, que lutem!

O time alvinegro tem, disparado, o melhor ataque do Brasileiro: 41 gols em 23 partidas. Média de 1,7 por compromisso. O segundo, Flamengo, aparece longe, mesmo com um jogo a menos: 36. No returno, sem equipes com rodadas atrasadas, o Glorioso também mantém a dianteira. E com folga: dez gols contra sete do Juventude. Adversário do fim de semana, o Bahia, aliás, anotou somente cinco.

O ataque anda tão iluminado que, mesmo com as ausências de Júnior Santos e Jeffinho, Artur Jorge conta com cinco opções para três vagas: Luiz Henrique, convocado para a Seleção Brasileira, Savarino, Jesus, Martins e Tiquinho se revezam no esquema tático do treinador bracarense. Todos com um certo grau de importância na engrenagem no setor, vital para o Mais Tradicional se aproximar do “Botafogo Way”. O estilo ofensivo e de protagonismo é idealizado pelo sócio majoritário da SAF do clube, John Textor.

Semana mágica do Botafogo

O Botafogo iniciou a semana humilhando o Flamengo: 4 a 1, placar elástico que lembrou da época em que, nos tempos áureos, Mané Garrincha fazia o rival da Lagoa Rodrigo de Freitas de gato e sapato. Em seguida, o Palmeiras foi a vítima. Apesar de um contratempo no fim, o Glorioso eliminou um dos favoritos ao título nas oitavas de final da Copa Libertadores. O Alvinegro está, enfim, no top-8 do continente. E não é exagero, agora, colocá-lo como uma das potências da América do Sul.

“Encontramos soluções e temos oportunidades de marcar outros tantos (gols). Temos que manter os pés no chão e objetividade no que fazemos. Outros times também têm suas qualidades. Temos certeza que não vamos negociar a ambição e nem a combatividade. A diferença entre as equipes é muito curta em pontuação”, lembrou o treinador minhoto do Botafogo.

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