Santos faz acordo para não sofrer mais punições
Foto: Raul Baretta/ Santos FC.
Santos faz acordo para não sofrer mais punições

O Santos chegou a um acordo com a Câmara Nacional de Resoluções de Disputa (CNRD) para evitar novas punições na Fifa. Recentemente, o Peixe sofreu quatro transfer ban da principal entidade de futebol do mundo e ficou impossibilitado de registrar novos jogadores. Agora, a diretoria espera que este caso nunca mais se repita.

Assim, o Peixe comprometeu-se a renegociar dívidas em 17 processos sem que seja novamente exposto ao “transfer ban”, a sanção que o impediria de registrar novos atletas. Um dos que mais prega atenção da diretoria é do atacante Uribe. O jogador cobra mais de R$ 25 milhões em ação que tramita desde 2020. O atleta rescindiu seu contrato alegando falta de pagamento de salário, fundo de garantia e direitos de imagem.

Agora, com o acordo junto ao CNRD, o Santos precisa procurar os credores e negociar soluções para que os processos não se arrastem ainda mais. Assim, o Peixe terá mais tempo para negociar estes pagamentos, sem sofrer uma nova punição.

Só em 2024, o Santos sofreu quatro transfer ban. Um pelo Krasnodar, da Rússia, pela contratação do meia-atacante Cueva. Outro do ex-técnico Fabián Bustos e seu auxiliar técnico por falta de pagamentos. Por fim, um pela transação do meia Carabajal, que estava no Argentinos Juniors.

Presidente do Santos explica finanças do clube

Nesta quarta-feira (14), o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, explicou as finanças do clube neste primeiro semestre. Segundo os dados, foram pagos R$ 113 milhões em dívidas de janeiro até aqui. Além disso, o Peixe conseguiu diminuir os gastos com o futebol masculino. Algo comemorado pelo mandatário.

Aliás, durante a coletiva, o presidente apresentou um documento com os detalhes das finanças do clube. Nele consta o pagamento de R$ 84 milhões apenas com gastos da gestão passada. Assim, o Peixe precisou pagar R$ 50 milhões por contratações do ano passado e mais R$ 34 milhões por conta de transfer ban sofridos em 2024.

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