Após o empate de 1 a 1 com o San Lorenzo na Argentina pela Copa Libertadores, o Atlético pediu à Conmebol uma punição severa diante dos gestos racistas de torcedores do clube argentino.
“O combate ao racismo é uma luta constante, e o Galo não pode ficar em silêncio diante dos lamentáveis episódios de racismo que ocorreram novamente na torcida do San Lorenzo, na noite de ontem (terça-feira). Enquanto não houver punições rigorosas, continuaremos a enfrentar essas atitudes cruéis e desumanas”, afirmou o clube.
Antes do intervalo, torcedores do San Lorenzo foram flagrados imitando macacos, um ato de racismo. A torcida do Atlético respondeu com o grito de “Racista, racista”. O fato de uma criança ter participado do gesto racista também chamou atenção.
A Conmebol ainda não se manifestou sobre o ocorrido. No entanto, essa não é a primeira vez que esse tipo de situação acontece. Anteriormente, na fase de grupos, torcedores do San Lorenzo realizaram gestos racistas contra a torcida do Palmeiras, e o Atlético também foi vítima de ataques semelhantes em um jogo contra o Peñarol, em Montevidéu.
Na fase de grupos da Libertadores, a Conmebol já havia divulgado uma nota na qual considera qualquer manifestação de racismo ou outras formas de violência em seus torneios absolutamente inaceitável. A luta contra este flagelo é uma das principais preocupações e prioridades, segundo a entidade continental.
Galo condena atos racistas de torcedores do San Lorenzo
A luta contra o racismo é permanente e o Galo não pode se calar diante dos diversos e lamentáveis episódios racistas registrados novamente na noite de ontem, na torcida do San Lorenzo, na Argentina, mais uma vez em partida… pic.twitter.com/8iqYWDfwDZ
— Atlético (@Atletico) August 14, 2024
Everson faz cobrança
O goleiro titular do Atlético, Everson, solicitou também punição para os infratores.
“Com certeza, falta uma punição mais severa da Conmebol, que é quem organiza o campeonato. Enquanto eles não fazem isso, a gente continua com essa briga. Infelizmente, isso não acontece só na Argentina, acontece no Brasil também. Mas, logicamente, a gente sabe que aqui é um pouco mais a fundo”, finalizou.
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