O Fluminense realizou na sede de Laranjeiras, nesta terça-feira (28), um evento em homenagem a Carlos Alberto Parreira, ídolo tricolor e técnico da conquista do bicampeonato brasileiro de 1984, que completou 40 anos na última segunda (27).
Ex-atletas do elenco campeão, ídolos e a família do treinador estiveram presentes, assim como o presidente do clube, Mário Bittencourt. A celebração começou com a distribuição da camisa lançada em parceria com a Liga Retrô em homenagem a Parreira, entregue pelo presidente. Emocionado, o técnico agradeceu às homenagens e recordou, então, momentos especiais de sua história no Fluminense.
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“É até difícil falar nesses momentos, passa um filme na cabeça. Só quero agradecer a Deus por isso, pela forma que o Fluminense me acolheu e pela maneira que estou sendo recebido hoje. Quando se relembra dos grandes e bons momentos, você só tem que agradecer. Foi uma das passagens mais importantes da minha carreira, inesquecível. Agradeço ao presidente por essa homenagem e por essa oportunidade de estar aqui com todos”, declarou Parreira.
Ídolos reunidos
Em seguida, Mário Bittencourt levou os convidados ao Museu do Fluminense, onde os ídolos puderam relembrar suas glórias e conquistas. Capitão da Máquina Tricolor, Duilio recordou a época de ouro e falou sobre os ensinamentos de Parreira.
“Sobre o Parreira não se fala, se aplaude. Ele é um mestre. Todos os ensinamentos, tudo que aprendemos é colocado em prática hoje. Aquilo que ele já fazia com a gente, ainda é atual. Ser campeão brasileiro com um cara como o Parreira no comando é para poucos. O comando dele era muito bom, ele sabia extrair o melhor da gente. Ele simplificou tudo para a gente, soube encaixar perfeitamente as peças e deu no que deu. O Fluminense viveu muitos anos daquilo que o Parreira fez com a gente em 84”, recordou Duilio.
Presidente também fala
O presidente Mário Bittencourt destacou, então, a importância de realizar homenagens em vida e de nutrir o amor da torcida por esses ídolos.
“É muito importante manter a história do clube viva e, especificamente, poder homenagear eles em vida, com o Museu, com esse evento que fizemos para o Parreira, com a camisa retrô. Uma das coisas que eu prezo muito é pela manutenção dessa paixão do torcedor pelos ídolos, especialmente ídolos do passado. Se chegamos aqui hoje, com as conquistas e histórias que a gente tem, devemos muito a eles”, disse Mário.
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