A segunda-feira teve avanços para o Flamengo na busca pelo sonho do estádio próprio. Após reunião na parte da manhã , dirigentes rubro-negros voltaram a conversar com membros da Prefeitura do Rio de Janeiro e representantes da Caixa Econômica Federal.
Presente na reunião, em um restaurante na Barra da Tijuca, o prefeito Eduardo Paes fez uma promessa importante ao Flamengo. Segundo o político, afinal, se a Caixa não aceitar negociar o terreno do Gasômetro, a Prefeitura pode desapropriar o local.
“Mas qual é a vantagem efetiva que a Caixa está dando para o Flamengo? Vai dar um desconto de preços? Vai diminuir o valor do seu potencial constitutivo? Eu vim aqui dizer para vocês o seguinte: independentemente do que a Caixa fizer, e eu coloquei isso na mesa hoje, claro que isso vai depender de algumas negociações nossas, se a Caixa não quiser vender, se trata de um terreno privado. E se tem um poder autoritário no Brasil que pertence ao governo, ao chefe de executivo, a tal da desapropriação – disse Eduardo Paes, que completou:
“Eu acho que tem toda boa vontade do presidente da Caixa, que esteve aqui pessoalmente essa semana, veio negociar com toda boa vontade. Mas eu estou dando um recado aqui para a Caixa. Eles dispõem e detêm o potencial construtivo de toda aquela região. Ao dispor de todo o potencial construtivo daquela região, quando vem um equipamento, o estádio do Flamengo, com tudo que tem entorno, valoriza”, afirmou.
Dias decisivos
A Prefeitura se colocou ao lado do Flamengo e entende que o estádio rubro-negro é importante. O deputado federal Pedro Paulo, aliás, afirmou que a resposta da Caixa deve sair dentro de três dias.
O Flamengo está disposto a comprar o terreno do Gasômetro, porém desde que por um valor de até R$ 250 milhões. Além do valor, o Rubro-Negro colocou à disposição oferecer parte do potencial construtivo da Gávea.
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