O turbilhão chamado Vasco da Gama segue a todo vapor. Afinal, nesta sexta-feira (17), segundo dia após o associativo reaver o controle da SAF do clube através de via judicial, a diretoria encontrou o caixa da empresa zerado.
A informação, divulgada inicialmente pelo jornal “OGlobo”, foi confirmada pelo Jogada10 . Em nota, a diretoria administrativa do Vasco pronunciou-se, revelando estar “surpresa” com a situação.
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“Fomos pegos de surpresa, considerando tudo o que o CEO Lucio Barbosa disse nos últimos meses sobre a saúde financeira da VascoSAF, inclusive quando comemorou o balanço apresentado e garantiu o caixa da empresa, o que foi confirmado pelos conselheiros, liderados por Julio Brant, que, em tese, tiveram acesso às informações no início desta semana”, diz, em nota, o associativo.
Em entrevista no dia 21 de março, após a eliminação do Vasco no Campeonato Carioca, o CEO Lucio Barbosa dava mostras que a saúde financeira do clube estava boa. Ao falar sobre a procura por um patrocinador-máster (que viria a ser a BetFair), Lucio afirmou que o clube se encontrava numa situação em que não era necessário “correr para fechar com qualquer patrocinador”.
“Hoje, felizmente, estamos numa posição em que não precisamos correr para fechar com qualquer patrocinador. Queremos o melhor para o Vasco. Felizmente a gente consegue pegar o que é melhor para a marca do Vasco como um todo”, afirmou à época.
Brant estava otimista
Mais recentemente, na última quarta-feira (15), aliás, o conselheiro e ex-candidato a presidente, Julio Brant – citado na nota -, também falara em tom positivo sobre as finanças do Vasco. Ele revelou, então, reunião com sócios, conselheiros e beneméritos do clube, informando sobre investimentos, projeto para CT e até reforços.
“Tivemos hoje uma excelente reunião com o CEO da Vasco Saf, Lúcio Barbosa. Junto com sócios, conselheiros e beneméritos, falamos dos investimentos feitos no depto. médico, projeto para CT, reforços no futebol e excelentes iniciativas comerciais. Pude constatar uma empresa ainda em construção, mas num bom caminho. Há desafios normais de um início de projeto, mas o trabalho me parece sério”, afirmou o conselheiro.
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