Flamengo e Tite caminham a passos largos para uma ruptura. O comportamento dos torcedores nos estádios e, agora, os protestos em relação ao treinador e aos jogadores deixam claro que a situação vem se tornando insustentável. Não há dúvida de que o desempenho do time em campo está muito longe da capacidade técnica do elenco. O futebol é pobre e os resultados, decepcionantes. Não há explicação que convença para o fato de o Rubro-Negro estar seis pontos atrás do Bolívar em seu grupo na Libertadores, ou a dois do fraquíssimo Palestino.
Com dois jogos a disputar em casa, diante de Bolívar e Millonarios, o lanterna, as chances de classificação às oitavas de final da principal competição sul-americana ainda são bem consistentes. No entanto, o caldeirão vai se manter fervente, porque a torcida exige não só a vaga, mas um bom futebol.
O Flamengo parece ter retrocedido com o passar dos meses. A equipe que conquistou o Carioca chegou a mostrar uma boa consistência. Mas agora atravessa seu pior momento nas mãos de Tite. Isso considerando até mesmo o começo do trabalho do treinador, no fim da temporada passada.
O problema é que a irritação do torcedor não deixa espaço para novos tropeços, por menores que sejam. Assim, por mais que a diretoria assegure a permanência de Tite, é inegável que não resiste a “dez minutos” de pressão das arquibancadas, como já mostrou em tantas e tantas oportunidades. O treinador vai ter que achar uma solução o mais rapidamente possível. Mas o difícil é saber quanto isso significa em tempo. Na pressão, tudo é para ontem!
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