Na próxima segunda-feira (29), São Paulo e Palmeiras voltam a medir forças, no MorumBIS, às 20h pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Este será o primeiro encontro entre as equipes desde o jogo da fase de grupos do Campeonato Paulista, no começo de março, que ficou marcado por muitas confusões. Para evitar outros problemas, a diretoria dos dois clubes decidiram se reunir para definir os protocolos do clássico.
Na reunião, estiveram presentes dirigentes dos dois clubes, além de membros da Federação Paulista de Futebol e a Polícia Militar. Um dos principais assuntos do encontro foi a utilização do auditório para a entrevista de Abel Ferreira. No último clássico, o treinador do Palmeiras não teve um local para falar e foi embora sem responder os questionamentos dos jornalistas. Agora, o São Paulo separou um local para o técnico do Verdão se pronunciar. Além disso, o Tricolor avisou que pretende construir um local para o visitante realizar suas coletivas no MorumBIS.
Os donos da casa também ofereceram um camarote central para a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, acompanhar a partida. O Tricolor acredita que o próximo duelo, no Allianz Parque, seja realizado com procedimentos semelhantes.
A confusão do último São Paulo e Palmeiras
O último Choque-Rei foi uma verdadeira novela. Afinal, o clássico acabou empatado por 1 a 1, e o Tricolor deixou o clássico revoltado com a arbitragem de Matheus Delgado Candançan. O presidente Júlio Casares também disparou contra o técnico do Verdão, ao dizer que “precisam parar de deixar o Abel apitar os jogos”.
Após a partida, os são-paulinos impediram que a entrevista do técnico visitante fosse realizada na sala de imprensa principal do estádio, mesmo com o banner dos patrocinadores palmeirenses já instalados. A justificativa oficial foi a adoção de um mecanismo de reciprocidade que o visitante recebe no Allianz Parque.
Por sua vez, o Palmeiras disse, inicialmente, que não havia sido informado do uso da zona mista e, depois, não deixaria o seu técnico em pé por cerca de 45 minutos para responder às perguntas, em meio à saída dos jogadores. Além disso, o Verdão informou que notificou a Federação Paulista de Futebol (FPF) sobre o ocorrido.
Por fim, o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, acabou cometendo um ato de xenofobia, ao chamar Abel Ferreira de “português de m****”. O TJD denunciou o cartola, mas após as partes chegarem a um acordo, o Tricolor precisou apenas pagar uma multa.
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