O São Paulo renovou o contrato do zagueiro Robert Arboleda no início do mês , mas isso terá um custo. Um custo pesado, estimado em quase R$ 8 milhões, aliás. Ao estender o vínculo do equatoriano, o clube do Morumbi se responsabilizou a assumir uma dívida pessoal do defensor.
Segundo o “ge”, o acordo aconteceu para que houvesse flexibilização de Arboleda para assinar um novo contrato. O defensor tinha vínculo até dezembro com o São Paulo, mas renovou por mais três temporadas, até o fim de 2027.
Em março, o São Paulo intermediou uma carta de fiança com o banco Daycoval, no valor de R$ 7,9 milhões para o atleta renegociar com credores. Presidente do Tricolor, Julio Casares pediu que o presidente do Conselho, Olten Ayres de Abreu, inclua a pauta na próxima reunião. No dia 30 de abril, os conselheiros analisarão o caso.
Na carta de fiança, o banco age como fiador, e Arboleda entra como afiançado. A 1ª Vara Cível do Foro da Lapa, em São Paulo, porém, aparece como favorecida: local em que está a principal ação que tem o zagueiro como réu.
A condição para que o valor fosse concedido para quitar as dívidas foi que o São Paulo fizesse uma aplicação de R$ 5,5 milhões. Além disso, o Tricolor deveria ter rendimentos como garantia no banco Daycoval. Por fim, o presidente Julio Casares está como uma espécie de “devedor solidário”. Ou seja, ele se compromete a assumir a dívida caso o clube não arque com o custo.
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