Antes da decisão de afastar John Kennedy, Alexsander, Kauã Elias e Arthur por indisciplina, o Fluminense apurou de que maneira a festa aconteceu num hotel na Barra da Tijuca. Assim, um funcionário do local denunciou ao clube sobre a reunião, que internamente foi considerada “fora do tom” e incomodou lideranças do elenco, que eram a favor da concentração antes do clássico diante do Vasco. A informação é do portal “ge”.
Dessa forma, o clube ficou ciente da farra horas depois da vitória sobre o arquirrival, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Depois da investigação dos fatos, o Tricolor deu a chance de os atletas se defenderem, antes de tomar qualquer decisão sobre o afastamento.
O Fluminense, portanto, consultou as câmeras de segurança de um quarto, em andar diferente, de onde estavam os jogadores do elenco. A festa aconteceu num andar muito acima dos quartos da delegação tricolor, para passar longe do monitoramento dos seguranças do clube. Contudo, mesmo à distância, era possível ouvir o barulho, tanto que moradores reclamaram para a administração do hotel.
Desdobramentos da decisão
A situação do quarteto piorou em virtude de tudo que cercava o jogo diante do Vasco. Não era uma decisão, porém o Tricolor não vencia clássicos desde o dia 9 de abril de 2023, ou seja, treze partidas consecutivas – a pior marca de sua história. Quando o caso veio à tona, as lideranças concordaram com uma advertência aos atletas envolvidos. O quarteto não esperava que o caso se tornasse público e tomasse tal proporção.
Vale lembrar que John Kennedy e Alexsander são casos reincidentes de problemas de disciplina. O clube carioca não informou se aplicou multa aos atletas e se há data do retorno deles às atividades. No entanto, a tendência é que uma nova reunião seja feita quando a diretoria retornar ao Rio de Janeiro, após o jogo contra o Corinthians, no domingo, pelo Brasileirão.
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