Desde o início da temporada, o Fluminense tem enfrentado muitas dificuldades em seu setor defensivo, ainda mais com a saída de Nino para o Zenit, da Rússia. No primeiro momento, o técnico Fernando Diniz entendia que Marlon seria o substituto natural do capitão do título da Libertadores, porém o defensor está lesionado, o que dificulta a vida do comandante.
Diante desses obstáculos, o treinador tem apostado em improvisações no setor, com a utilização de Martinelli e às vezes de André na zaga. Muitos torcedores têm questionado essas escolhas, sobretudo no revés para o Bahia, quando terminou a partida sem zagueiros e laterais de ofício.
“Nós temos o Marlon, que no fundo seria o substituto natural do Nino. É um zagueiro que, tecnicamente e fisicamente, é um avião a jato. Infelizmente não podemos contar com ele. Ele é esse jogador de nível lá em cima, de Série A. Mas no ano passado ele chegou, teve problemas no joelho e não conseguiu (ter sequência)”, disse em entrevista ao portal “ge”.
“Teve outro problema, não conseguia. Acabou sendo operado agora. É difícil para o Fluminense repor. Nos outros times, os caras já tem e traz outro no mesmo nível. Nós não temos o Nino. Tem time que perdeu um Nino e traz outro Nino. Essas são as dificuldades de um Fluminense que tem que honrar os compromissos financeiros”, completou Diniz.
Busca pelo substituto de Nino
Apesar das questões financeiras, o Fluminense sabe que precisa trazer um novo zagueiro. Sendo assim, o principal foco é Thiago Silva, que tem contrato com o Chelsea até o meio de 2024, quando termina a temporada europeia e deve ficar livre no mercado. Na última janela, os nomes de Victor Cuesta, atualmente no Bahia, e de Rodrigo Caio, ex-Flamengo, foram sondados.
“Temos que procurar ser assertivos na contratação para trazer algo próximo do que o Nino entregava. Também têm que apoiar o jogador para ele ter crescimento e se tornar um jogador grande. Não é fácil contratar. Todo mundo quer um zagueiro de nível alto. Para pegar, tem que pagar. Todo mundo está se esforçando para trazer um nome pontualmente que venha para poder nos ajudar”, concluiu.
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