Acionista majoritário da SAF do Botafogo, John Textor não deixou o Vasco e a WTorre incluírem o Alvinegro na proposta de licitação pelo Maracanã, contra a dupla Fla-Flu. O proprietário norte-americano tem uma relação boa com Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Ao magnata, portanto, não convém ficar do lado contrário ao rubro-negro nesta questão.
Consórcio do Vasco, o Maracanã para Todos citava, em carta, um documento comprobatório com a SAF do Botafogo, algo que não aconteceu. Houve um diálogo entre os dois clubes, porém, o molde deste negócio não avançou justamente por causa de John Textor. O Cruz-Maltino, no texto, afirmou que contava com o Glorioso, Santos e Brusque para ter um somatório de partidas na briga contra a concorrência.
Segundo o site “ge”, a proposta do Vasco incluía a cessão de número de jogos do Alvinegro como mandante do Maracanã e ainda contemplava possível compartilhamento de “operação do equipamento”. A oferta do Vasco, aliás, contava com a aceitação do Botafogo em ser mandante em jogos do Maracanã.
“Seus principais jogos, clássicos e mata-mata precisam ser realizados no complexo para que suas grandes torcidas possam comparecer em peso para apoiar o Gigante da Colina e o Fogão”, afirma um trecho da proposta cruz-maltina.
A neutralidade de Textor
Mesmo com o “não de Textor”, o Vasco manteve o nome do Botafogo na carta. Citados também, Santos e Brusque, por sua vez, tiveram documentação comprobatória anexa no documento.
O mandachuva mantém a neutralidade na briga entre Vasco e Fla-Flu por duas razões. A proximidade com Landim e o interesse em promover melhoras e reformas no Estádio Nilton Santos, como arquibancadas mais próximas do campo e restaurantes na área interna. O norte-americano, portanto, não tem o interesse de sair do Colosso do Subúrbio.
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