“A CBF vai comunicar à Fifa que a Seleção Brasileira não joga mais sem VAR”. A afirmação é de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, após as polêmicas de arbitragem no empate por 3 a 3 contra a Espanha, no Santiago Bernabéu.
O árbitro português António Nobre apontou dois pênaltis para os anfitriões, ambos contestados tanto por jogadores quanto pela comissão técnica do Brasil.
A ausência da arbitragem de vídeo ocasionou indignação pelo lado brasileiro. Assim, o mandatário da CBF levará o assunto à entidade máxima do futebol.
“O futebol é tão avançado na Europa e deixou a desejar em um jogo importante”, continuou, antes de explicar que a escolha por não utilizar o dispositivo de vídeo-arbitragem foi em parceria da Federação Espanhola (RFEF) com a Uefa:
“Caberia à Uefa, a confederação daqui, ser mais exigente. O VAR veio para ficar. A CBF coloca VAR na Série A, B, C, D, no feminino, nas divisões de base… É a confederação no mundo que mais usa o VAR”, frisou.
O técnico Dorival Júnior também reprovou a falta do VAR no amistoso em Madri. Mencionou, inclusive, que já é de costume dos árbitros o auxílio de vídeo.
“A arbitragem mundial está condicionada ao trabalho do VAR. A ideia que tive no momento em que ele apitou o primeiro pênalti é que ele não sabia o que daria naquele instante. Prova disso é que demorou dez segundos para apontar para a marca”, disse.
Jogadores como Bento, Andreas Pereira e Paquetá, acostumados com o VAR, também reforçaram o tom de insatisfação pelo lado brasileiro.
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