O ex-jogador Neto, atual apresentador da TV Bandeirantes, foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar indenização por danos morais a uma mulher que ele ofendeu.
O caso ocorreu inicialmente em 2016. Neto gravou um vídeo e chamou a mulher de “biscate”. A publicação, aliás, viralizou e teve 7 milhões de visualizações. O ex-atleta explicou que a mulher era proprietária de uma prostíbulo no interior do Mato Grosso do Sul.
“Um abraço pro puteiro (…), que foi legal pra caralho. Todo mundo colocou no Facebook e a minha mulher me fudeu”, afirmou Neto, na ocasião.
Neto voltou a falar sobre o assunto em 2019 e 2021 e confirmou que não tinha entrado no lugar. No entanto, a mulher processou o ex-atleta por calúnia e difamação. Ela ainda explicou que seu estabelecimento era um bar e ainda que fechou o local por causa da repercussão causada por Neto.
“Neto é conhecido por abusar de provocações, ofensas e de sempre estar metido em polêmicas e escândalos, rotineiramente agredindo ou provocando pessoas de todos os segmentos”, declarou à Justiça.
A defesa do apresentador da TV Bandeirantes salientou que ele pediu desculpas e ressaltou que não teve a intenção de prejudicá-la. Os advogados ainda apresentaram imagens do estabelecimento e colocaram: “Neto não falou nenhuma mentira”, sobre o local ser um prostíbulo e não um bar.
A argumentação, todavia, não foi aceita. “Os fatos narrados permitem a responsabilização do réu pelo dano moral sofrido pela autora [do processo], pois o fato de ser dona do prostíbulo não a qualifica como ‘biscate’, etc, termos jocosos lançados pelo réu aos olhos de terceiros, sem qualquer necessidade”, ressaltou o juiz Rodrigo Ferreira Rocha.
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