Daniel Alves está condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual - Foto: Jordi Borras/AFP via Getty Images
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Daniel Alves está condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual - Foto: Jordi Borras/AFP via Getty Images

O Tribunal Provincial de Barcelona realizará uma audiência nesta terça-feira (19) para avaliar um novo pedido de liberdade provisória de Daniel Alves, condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual.

Tanto o brasileiro quanto o Ministério Público, por motivos diferentes, recorreram da sentença. O Ministério Público pede uma pena maior (9 anos) e a defesa pede a absolvição. Enquanto o recurso estiver sendo avaliado, a advogada de Dani Alves solicita que o brasileiro aguarde a decisão dos recursos em liberdade.

Ao mesmo tempo, o pedido da defesa do ex-jogador do Barcelona acontece em meio a uma crise no sistema carcerário da Catalunha. Funcionários das prisões da região fazem greve e grandes protestos desde a última semana, após o assassinato da cozinheira Nuria López, por um detento na prisão de Mas d’Enric, em Tarragona.

Além disso, trabalhadores da penitenciária de Brians 2, onde Daniel Alves cumpre sua pena, aderiram às manifestações. Os funcionários pedem a renúncia da Ministra da Justiça, Direitos e Memória da Catalunha, Gemma Ubasart. Assim como da Secretária de Medidas Penais, Reabilitação e Atenção às Vítimas, Amand Calderó.

Dessa maneira, alguns jornais da Catalunha indicam que a crise possa influenciar na decisão do pedido de liberdade provisória para Daniel Alves. O jogador está preso há um ano e dois meses e, no período, teve cinco solicitações semelhantes que não foram atendidas pela justiça.

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Possível libertação de Daniel Alves repercute na imprensa

Em um programa de televisão espanhol, o jornalista Carlos Quílez explicou que o ex-jogador pode acabar sendo libertado da prisão ainda esta semana. No entanto, depende do que acontecerá no próximo dia 19 de março.

“O recurso da defesa inclui uma questão: sim, entramos com um recurso, mas, enquanto isso, meu cliente precisa ser libertado provisoriamente até que o recurso seja resolvido. Nesta audiência, será decidido se o Tribunal Provincial de Barcelona entende que o Sr. Alves, enquanto aguarda a decisão do Tribunal Superior sobre seu recurso, deve ou não permanecer na prisão. E é uma situação de 50-50.”

“Não seria impossível, porque a sentença nos diz que uma parte substancial do que a vítima disse durante a investigação não acabou sendo considerada pelo tribunal. Eles não acreditam muito na atmosfera de terror”, completou o espanhol.

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