Henning ao lado de Mineirinho
Foto: Divulgação
Henning ao lado de Mineirinho

Referência no segmento de Family Office, a Redoma Capital tem ampliado o seu elenco de expoentes no esporte. Com apoio e patrocínios, a empresa fechou acordo, recentemente, com os irmãos Miguel e Samuel Pupo, do surfe; com Cris Rozeira, atacante da Seleção Brasileira e do Flamengo e com Fabrício Pochalok, ex-atleta de fisiculturismo e atual treinador da modalidade. Com a ação, o intuito da Redoma é fazer com que o trabalho executado seja reverberado de maneira a inspirar positivamente as novas gerações.

Henning Sandtfoss, CEO da Redoma, entende que a estratégia mais eficiente é a do exemplo. A grande exposição que as referências têm, atualmente, nos meios de comunicação, exerce uma influência enorme nos mais jovens. E, segundo Henning, dessa forma, o trabalho da Redoma é, sobretudo, mostrado de maneira orgânica.

“Precisamos ter referências, embaixadores. Os atletas que temos em nosso elenco hoje admiram nosso trabalho e são nossos vetores de educação dentro do vestiário. É comum que os atletas mais velhos, que são referência técnica e pessoal, se tornem exemplos. Essa nova geração tem um acesso a informação maior que as antigas. O menino da base de hoje é muito mais informado e antenado do que em décadas anteriores. E isso, claro, pro bem e para o mal. As redes sociais geraram monstros, com ‘gurus’ de investimento, charlatões que enganam os atletas. Mas a referência são os atletas mais velhos, que acabam fazendo esse papel”.

“Identifiquei isso para entrar em outros esportes. Trouxemos o Mineirinho e a Claudinha Gonçalves como embaixadores no surfe. Quando os mais jovens viram isso, vieram dezenas de atletas que nos procuraram, por conta da referência que os dois trouxeram. Isso vale para o futebol também“, contou.

Empresa quer começar pela base

Henning também faz um alerta sobre a necessidade de um investimento maior na educação de base no Brasil. Esse, segundo o CEO, é um papel que tem sido desempenhado, em muitas ocasiões, pelos próprios atletas mais experientes.

“Temos atletas que fazem, então, esse papel dentro dos clubes, e isso é importante para todos. Afinal, a educação financeira deveria ser uma matéria em todas as escolas. Eu não tive isso, me especializei sozinho. É muito falho no Brasil”, explicou Henning, mostrando que essa é uma preocupação constante da Redoma Capital.

“O que a Redoma devolve para a sociedade é essa falha. Temos palestras em clubes, na base, de forma recorrente. Começo no Sub-14 e paro no Sub-20, mas a cada seis meses estou lá. O atleta vai subindo e tendo esse mesmo papo. Vamos nos tornando menos lúdicos, mas fixando os conceitos. Há um acompanhamento. Não é uma palestra estática e acabou. Mas ainda isso seria benéfico. Fizemos uma palestra no Corinthians, que foi facultativa. Para minha surpresa, foram 85% dos atletas do principal e uns 20% da base. E, interessante como uma única palestra pode mudar a vida do atleta: uma vez fui no aniversário de um ex-jogador nosso, o Lucas Moura, que estava no PSG, e me apresentaram para o Marquinhos. E ele disse: “eu lembro de você. Eu era um dos atletas da base que estava na sua palestra. E desde aquele dia resolvi cuidar do meu patrimônio”. Uma única palestra, pontual, acabou reverberando em um atleta dessa maneira. A base toda deveria estar lá, mas como era opcional, nem todos foram, e ele foi um dos que foi”, finalizou, enfim, o executivo da empresa.

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