O Botafogo perdeu, nesta quinta-feira (16), o processo que moveu contra o Departamento de Competições da CBF (DCO) no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A ação judicial tratava do adiamento da partida contra o Fortaleza, em que o clube carioca mostrou ser contrário. Vale destacar que a partida entre as equipes, marcada para o dia 24 de outubro, acontecerá apenas no dia 23 de novembro.
Vale destacar que o caso já tinha perdido o mérito, afinal, a data pretendia pelo Botafogo para manter a partida já passou. Ou seja, o resultado não tem valor prático algum. Caso vencesse na Justiça, o Glorioso poderia ser indenizado.
Entenda o caso
Com o adiamento da partida entre Botafogo e Athletico, que antecederia o confronto do time carioca contra o Fortaleza, por conta de falta de energia no Estádio Nilton Santos, de sábado para domingo (24), a CBF remarcou o confronto no Castelão. Entretanto, os dirigentes do clube carioca foram contrários a essa decisão.
Assim, a parte jurídica do Alvinegro pediu o mandado de segurança ao presidente do STJD, José Perdiz. Esse, no entanto, não aceitou.
Na solicitação, o Botafogo mencionou uma afirmação da Federação Nacional dos Atletas de Futebol (Fenapaf) em que alega que não se oporia ao desejo dos atletas de jogar. Mas o voto do relator do caso no STJD, Paulo Sérgio Feuz, alega que em combinado da CBF com a própria Fenapaf de pelo menos 66 horas de intervalo ente os jogos o impediria de discordar da decisão do DCO. Além disso, caso desse o sinal de positivo para o clube, a CBF poderia sofrer uma punição em razão de não cumprir com esse acordo.
Resposta do Botafogo
Apesar de acatar a decisão do STJD, a defesa do Glorioso manteve a opinião de que existia previsão regulamentar que possibilitava a manutenção da partida.
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