Torcida do Fluminense tomou conta da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, durante a final da Libertadores
- Foto: João Garcia
Torcida do Fluminense tomou conta da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, durante a final da Libertadores

Com gols de Germán Cano e John Kennedy, o Fluminense, enfim, conquistou pela primeira vez em sua história a Copa Libertadores . Ao longo da vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors, no Maracanã, os tricolores fizeram uma festa impecável na Cinelândia, com muita comemoração, sinalizadores e sem qualquer confusão. O telão montado no local chegou a apresentar falhas antes da partida começar, porém tudo se normalizou e transmitiu um título que entrou para a história do clube.

Nesse sentido, o clima foi de paz e muita festa, com torcedores de diferentes estados presentes no local, no centro do Rio de Janeiro. O encontro contou com torcedores fantasiados de heróis como Homem Aranha e Homem de Ferro, assim como um cachorro trajado com as cores verde, branca e grená. Vale ressaltar que alguns flamenguistas e vascaínos marcaram presença, porém não houve qualquer indício de confusão.

Antes do jogo começar no Maracanã, a torcida vaiou quando Diego Ribas, ex-jogador do Flamengo e atual comentarista da TV Globo, apareceu no telão durante a transmissão. Quando o telão apresentou falhas, os torcedores xingaram o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. Afinal, o sistema ficou cinco minutos fora do ar, entretanto logo retornou ao normal e se manteve estável e sem qualquer novo problema.

Primeiro tempo

No primeiro tempo, os tricolores se revoltaram com a disputa de bola entre Paulo Henrique Ganso e Valentini, que se desentenderam na área durante um escanteio. O zagueiro xeneize acertou uma cabeçada no peito do meia tricolor, o que causou a revolta dos torcedores presentes na Cinelândia. O árbitro Wilmar Roldán, da Colômbia, não assinalou qualquer irregularidade no lance a deu sequência ao jogo.

Aos 35 minutos, Keno tabelou com Jhon Arias pelo lado direito e cruzou rasteiro para a área. Com uma boa movimentação, Cano se movimentou e deslocou Advíncula da jogada para abrir o placar. No fim dos primeiros quarenta e cinco minutos, os torcedores aplaudiram.

Segundo tempo

Na volta do intervalo, o Fluminense concedeu espaços para o Boca Juniors, que se aproveitou e chegou ao empate. No lado esquerdo da defesa tricolor, Advíncula teve liberdade para finalizar no canto de Fábio. Na Cinelândia, a torcida esboçou descontentamento e o silêncio imperou no local. Além disso, os tricolores aplaudiram Felipe Melo, que foi substituído, e pediram pênalti em um lance em cima de Jhon Arias.

Nos minutos finais, a apreensão tomou conta, com muito nervosismo, ainda mais quando Marlon pegava na bola. Por outro, um sopro de esperança chegou ao pés de Diogo Barbosa, que recebeu de Lima, mas mandou para fora. A torcida ficou incrédula com o lance, que poderia ter sacramentado o título naquele momento.

Prorrogação

Ao longo do primeiro tempo, a torcida ficou apreensiva, mas logo soltou o grito de gol. Aos 8, Diogo Barbosa lançou para Keno, que ajeitou de cabeça para John Kennedy soltar a bomba, sem qualquer chance para Romero fazer a defesa.

Logo em seguida, o jovem atacante foi comemorar com a torcida, no Maracanã, e acabou sendo expulso por Wilmar Roldán. A torcida presente na Cinelândia não ligou muito no primeiro momento e foi à loucura. No fim, Fabra, do Boca Juniors, deu um tapa no rosto de Nino e também tomou o vermelho, para a alegria dos tricolores presentes na Cinelândia.

Durante o segundo tempo da prorrogação, os comandados de Diniz se entregaram em campo e seguraram a pressão para coroar um trabalho de um ano e meio. No centro do Rio de Janeiro, a torcida foi à loucura com o feito inédito, quinze anos depois do vice para a LDU.

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