Felipe Melo sonha com mais um título da Copa Libertadores, desta vez com a camisa do Fluminense
- Foto: Marcelo Gonçalves/FFC
Felipe Melo sonha com mais um título da Copa Libertadores, desta vez com a camisa do Fluminense

Após conquistar a Libertadores pelo Palmeiras em duas oportunidades, Felipe Melo decidiu voltar ao Rio de Janeiro. O encontro com o Fluminense, clube pelo qual chegou a atuar em uma escolinha, em Volta Redonda, tem rendido frutos. Neste sábado (4), aos 40 anos, o zagueiro terá a chance de dar alegria ao torcedor tricolor, que almeja o título inédito da competição continental. Além disso, tem três palavras que conduzem sua carreira: ‘sonhar, profetizar e realizar’.

“De fato eu sou um sonhador desde criança e aprendi ao longo da minha vida, pelos meus pais e pelos meus avós, principalmente meu avô, que era pastor e tricolor doente, que além de sonhar temos que profetizar. Falar as palavras, falar os sonhos em voz alta, mentalizar que é possível, mesmo que distante, e realizar, que é o que a gente pode fazer para tornar isso real. Eu já carrego isso para a minha vida há bons anos, mais de uma década, e tem dado certo. Muitos sonhos sendo realizados, alguns nem tanto, mas com certeza sonhar, profetizar e realizar tem feito diferença na minha vida, graças a Deus”, disse o camisa 30 em entrevista à FluTV.

O Maracanã é tricolor

Quis o destino que a decisão diante do Boca Juniors fosse justamente no Maracanã, palco que o Tricolor conhece tão bem. Segundo o defensor, atuar no estádio é o cenário perfeito para uma final, quinze anos depois da derrota para a LDU, do Equador, em 2008. Nele, estarão os familiares de cada jogador, assim como a torcida, que anseia por este troféu e é o verdadeiro combustível para o elenco, segundo Felipe.

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“O Maracanã é a nossa casa, por mais que no sábado esteja dividido, é a nossa casa. É o lugar que jogamos semanalmente, mas também o lugar que tivemos uma grande decepção anos atrás. Agora temos a oportunidade de fazer com que aqueles torcedores que viveram aquele momento possam sair do Maracanã alegres, felizes, abraçados uns aos outros e dizendo que o Fluminense é o campeão da América. A nossa casa tem sido um ponto forte para nossa competição em questão de números, quando jogamos com a nossa torcida ao lado ela tem sido um combustível”, enalteceu, antes de completar:

“Então temos que trazer à memória aquilo que nos fortalece, e em um momento como esse mentalizar é a chave, se mentalizar de fato sendo campeão, levantando a taça. Ser no Maracanã, o cenário perfeito para tudo, diante da nossa torcida, dos nossos filhos, familiares e amigos. Tem tudo para ser uma tarde histórica e nós vamos dar tudo dentro de campo para que a gente possa consumar esse título para nós.”, acrescentou.

Elogios ao professor

Na entrevista, Felipe Melo voltou a exaltar o trabalho de Fernando Diniz, a quem se refere como ‘um cara fantástico’. Sendo assim o lado profissional do treinador vai além das quatro linhas, tendo também destaque na questão humana e psicológica. O defensor não é o primeiro que ressalta as qualidades do comandante em gerir seu elenco. Ele faz questão de enaltecer suas qualidades, que o fizeram chegar à Seleção Brasileira, mesmo que de forma interina.

“Já tinha tido contato com o Diniz como treinador ainda quando estava no Palmeiras e ele foi visitar o CT, pude conversar com ele. Nos encontramos de novo quando ele estava no São Paulo e pudemos conversar mais vezes. Tive o Diniz como companheiro quando ele ainda jogava, tive a oportunidade de jogar junto com ele e ele é um cara fantástico, sensacional.”, frisou:

“Ele procura mais do que tudo saber qual é o problema do atleta como ser humano, além do profissional, qual pode ser a raiz do problema, e isso tem feito toda a diferença. É um cara que cobra muito, mas sabe cobrar. É o mesmo cara que vai estar cobrando e, se tiver que fazer um carinho, vai fazer também, essa mescla de um treinador que sabe o que faz dentro de campo, no sentido tático e técnico, mas também sabe tratar os atletas, sabe entender o ser humano. O Diniz é um cara nota 10.”, concluiu.

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