Longe do dia a dia do Vasco desde agosto, Abel Braga está em fase final de recuperação de cirurgia de hérnia de disco. O diretor técnico de futebol, no entanto, não deve permanecer para 2024. Apesar de bem quisto por parte da diretoria e do elenco, o ex-técnico perdeu espaço em sua função ao longo da temporada e não conseguiu ajudar a evitar a crise técnica e de moral da equipe no primeiro turno do Brasileirão.
Abelão, aliás, foi sondado por outros clubes, inclusive o Internacional, mas se comprometeu a ficar em São Januário até o fim do contrato, em dezembro. Só que as dores na região do nervo ciático começaram a impedir sua movimentação no dia a dia. Dessa forma, optou pela operação, e a recuperação vem sendo bem mais longa do que o esperado.
A SAF gosta do cargo e observa o mercado para trazer um ex-jogador, identificado com o Vasco, para ocupar o provável espaço deixado por Abel. Caso Pedrinho, ex-jogador e ídolo, vença a eleição para a presidência do clube associativo, pode ser que o nome para o departamento de futebol venha de sua chapa. Na direção, a permanência ou não de Paulo Bracks também começa a ser debatida.
Ausência no apoio a Payet
As habilidades e a experiência de Abel poderiam ser ainda mais úteis justamente nos últimos dois meses, com a presença de Dimitri Payet. Afinal, o diretor técnico fala francês fluentemente e fez carreira como jogador e treinador no país do camisa 10. Por sinal, trabalhou no próprio Olympique de Marselha, em 2001 e 2002, onde o meia cruz-maltino se tornou ídolo posteriormente.
Na primeira aparição de Payet no CT MoACYR Barbosa, Abelão deu as boas-vindas ao reforço e prometeu ajudá-lo na comunicação. Porém, a cirurgia ocorreu antes da apresentação oficial. De lá para cá, o dirigente segue protocolo de recuperação.