Sampaoli sempre no olho do furacão
Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Sampaoli sempre no olho do furacão

Derrotado no primeiro jogo da Copa do Brasil por 1 a 0, no Maracanã, o Flamengo chega em frangalhos para o duelo decisivo com o São Paulo, domingo, no Morumbi. O técnico Jorge Sampaoli está completamente perdido no comando da equipe, e os jogadores também mostram apatia injustificável. O time rubro-negro parece retroceder a cada partida, sem forças. Não faz gol há três jogos.



No Campeonato Brasileiro, ocupa a sétima colocação, algo inimaginável para o elenco mais caro do país. Resultados e atuações ruins se acumulam, assim como brigas, que transformaram um clube vencedor numa espécie de representante mambembe de categorias do UFC. Já estiveram envolvidos em troca de socos Gerson e Varella, Pedro foi agredido pelo ex-preparador físico Pablo Fernández e até o vice de futebol Marcos Braz rolou no chão com torcedores num shopping.

Sampaoli perto de dar adeus ao Flamengo

A validade de Sampaoli para arrumar a casa está mais do que vencida. Isolado, o argentino conta as horas para encerrar o ciclo no clube, que vive uma temporada de vários fracassos. É verdade que a responsabilidade do treinador também precisa ser dividida com o português Vítor Pereira, que começou o ano no Rubro-Negro e, sem dúvida, com a diretoria e com o elenco, que vêm triturando profissionais há um bom tempo.

Adversário na decisão de domingo, o São Paulo tem como técnico Dorival Júnior, justamente o responsável pelas duas últimas grandes conquistas do Flamengo: a Copa do Brasil e a Libertadores no ano passado. No Maracanã, o time paulista venceu fazendo uma partida muito sólida. Agora, jogará em casa com a vantagem do empate. No entanto, no Brasileiro, também oscila demais.

É certo que o Flamengo pode juntar os cacos e buscar um título que, no momento, vale bem mais do que o prêmio de R$ 70 milhões em disputa. Até porque o elenco sabe que a situação de Sampaoli é tão difícil que nem mesmo a conquista garantiria a permanência dele para 2024. No entanto, a tarefa não será simples: terá pela frente uma equipe muito motivada e, sobretudo, fechada com o treinador.

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