O diretor de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Júlio Avellar, detalhou como a entidade máxima do país pentacampeão mundial pretende combater a fraude no resultado das partidas, na noite da última segunda-feira (11), na CPI da Manipulação do Futebol, no Congresso Nacional, em Brasília (DF). A mácula ficou em evidência com a Operação Penalidade Máxima, capitaneada pelo Ministério Público de Goiás (MP/GO).
Avellar contou que a CBF conta com o auxílio da SporsRadar, empresa de tecnologia que monitora movimentações suspeitas em casas de apostas. Segundo o cartola, este mapeamento abrange desde a Série A do Campeonato Brasileiro até as categorias inferiores, passando, também, pelo futebol feminino.
“Recebemos o relatório. Primeiro, faz-se uma análise de competição nacional ou estadual. Uma vez analisado, enviamos a avaliação. No caso de competições nacionais, enviamos o documento ao STJD e ao Comitê de Ética da CBF. Se os resultados envolvem os Estaduais, as federações são avisadas”, reportou o dirigente, à CPI.
Em seguida, Avellar disse que a CBF não tinha conhecimento dos esquemas que vieram à tona pela ação do MP/GO, há, aproximadamente, cinco meses. No entanto, afirmou que a entidade repassou, às autoridades competentes, todos os relatórios recebidos sobre as fraudes.
De acordo com diretor, o próprio Regulamento Geral de Competições da confederação nacional passou por alterações para permitir com que os envolvidos em manipulação de resultados sofram punições administrativas.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook .