Rogério Ceni exaltou o momento do Bahia ao falar pela primeira vez, na tarde desta segunda-feira (11) na condição de novo técnico do Bahia. Ele destacou a parceria com o Grupo City e traçou os objetivos para o restante da temporada de 2023.
Após ser apresentado ao elenco e dirigir treino na Cidade Tricolor, ele concedeu entrevista coletiva na Arena Fonte Nova, local em que a equipe sedia seus jogos.
O responsável pela apresentação do novo treinador foi o diretor de futebol Carlos Santoro, confirmando que Rogério foi o primeiro nome da diretoria desde a saída de Renato Paiva, que se desligou na última quarta-feira.
“Dia feliz porque conseguimos em uma conversa convencer uma pessoa que também queria estar aqui com a gente. A carreira dele por si só fala muito como atleta e treinador. Desde a saída de Renato Paiva foi uma conversa rápida. Definimos o Rogério como primeira opção. O Rogério também escolheu o Bahia como primeira opção . As ideias de futebol, projeto, estavam alinhadas. Felizes de começar uma nova fase com Rogério liderando”, cravou Santoro.
Ceni fechou vínculo com o Bahia até o fim de 2025 e assegurou que não fez exigências para acertar com o clube. Ele frisou que o elenco está fechado para a temporada e que se dedicará com afinco a cumprir os objetivos do clube à frente da equipe.
“Assinei o contrato de sexta para sábado, 1h da manhã. Não posso ter feito exigências nas últimas duas horas, depois de assinar um contrato, 30 e poucas horas antes de chegar aqui. Eu venho para ser o treinador do Bahia, para tentar desenvolver atletas que estão aqui, para tentar fazer o meu melhor com minha comissão técnica. Essa parte administrativa, o grupo que administra o clube por si só já mostra todo o seu profissionalismo e autonomia que tem para jogadores. Claro que haverá consultas sobre determinado jogador no futuro. Para esse ano, elenco já fechado, mercado fechado”, iniciou .
Mas a curto prazo prazo, Rogério Ceni tem a missão de livrar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro . De acordo com o treinador, caso atinja o objetivo, o Tricolor buscará ambições maiores.
“Se o Bahia conseguir suportar a pressão dos últimos três meses desse ano, em dois anos, eu afirmo, pelo profissionalismo que conheço da empresa e pela capacidade de mobilização da torcida, que o Bahia estará entre os dez principais clubes do Brasil”, disse, antes de acrescentar:
“Nunca é mais um clube. Em todos os clubes que passei fiz o melhor. Trato como oportunidade da minha vida. E vou tratar o Bahia como se fosse o São Paulo, que é o lugar onde trabalhei mais de 20 anos na minha carreira. O objetivo principal que se mantenha na Série A. Segundo objetivo é que consiga uma vaga [na Copa Sul-America. […] Esses três meses são fundamentais para o futuro do Bahia, para o que quer construir”, concluiu.
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