
A Seleção Brasileira inicia nesta sexta-feira a caminhada rumo a mais uma Copa do Mundo. Jogando em Belém, terá como adversária a Bolívia, talvez a mais fraca das equipes das Eliminatórias Sul-Americanas. O jogo marca a estreia do técnico Fernando Diniz, a grande novidade neste primeiro compromisso oficial após a eliminação no Mundial do Catar.
Diniz chega à seleção depois do ótimo trabalho no comando do Fluminense, semifinalista da Libertadores da América. Com um estilo de jogo baseado na concentração de vários atletas próximos à bola, com muita posse e rápida troca de passes desde a defesa, o time encantou o país por um bom período da temporada. E teve duas atuações dignas de todos os elogios: as goleadas de 4 a 1 sobre o Flamengo, na decisão do Carioca, e de 5 a 1 em cima do River Plate, na fase de grupos da Libertadores.
Agora, à frente da seleção, Diniz tem a chance de consolidar um trabalho de características muito próprias, de ideias únicas. Não há dúvida de que o estilo do treinador tem tudo para se adaptar e crescer em parceria com o talento dos nossos melhores jogadores. Afinal, caberá ao técnico escolher cada um deles.
Diniz e seus conceitos
É claro que o pouco tempo para treinar e para repassar seus conceitos aos atletas pode não permitir que alcance o melhor desempenho da forma mais rápida. No entanto, Diniz traz a esperança de que a nossa seleção volte a encantar com um futebol dominante e prazeroso de se assistir. Óbvio também que os resultados precisam vir para que possa ter tranquilidade no comando.
E já basta a pressão que a própria CBF colocou sobre Diniz ao anunciar aos quatro ventos que quer mesmo é o consagrado italiano Carlo Ancelotti como treinador da Seleção a partir de julho do ano que vem. Pelo jeito, além de vencer os rivais sul-americanos, ele terá que superar muitas desconfianças internas. Que as ideias e a ousadia de Diniz façam, enfim, muito bem ao nosso futebol, tão necessitado de doses maciças de brasilidade!
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