O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho compareceu, na manhã desta quinta-feira (31), na CPI das Pirâmides Financeiras, após duas tentativas frustradas de convocá-lo. Aliás, o jogador explicou que foram enviados e-mails para tentar marcar seu depoimento, mas eles não foram respondidos pela própria comissão.
Ronaldinho é um dos apontados como fundador e sócio proprietário de uma empresa de venda de criptomoedas que prometia rendimentos de até 2% ao dia. Os investidores, no entanto, terminaram com prejuízos milionários.
No depoimento, Ronaldinho disse que está, principalmente, disposto a colaborar da melhor forma possível e negou qualquer envolvimento com a empresa citada.
“Não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa. Eu nunca fui sócio da empresa. Os sócios utilizaram indevidamente o meu nome para criar a razão social dessa empresa. Inclusive eu já fui ouvido pelo MPSP e pela PCRJ, na condição de testemunha. Eu jamais autorizei a utilização do meu nome e imagem pela empresa”, esclareceu.
Durante o depoimento, os deputados utilizaram peças publicitárias da empresa que contavam com a imagem de Ronaldinho. Ele, todavia, voltou a negar envolvimento e disse que o contrato de licenciamento de imagem era pra uma empresa de venda de relógios.
“Eu gravei pra campanha dos relógios, eles pegaram a foto e usaram aí”, garantiu. O ex-camisa 10, inclusive, disse que vai entrar na justiça pelo direito de imagem feito de maneira errada.
Ronaldinho fica em silêncio
Em Brasília, Ronaldinho ficou em silêncio em diversos momentos da CPI. Ele esteve acompanhado do advogado e do irmão Roberto Assis, também empresário do ex-atleta.
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