Ronaldinho Gaúcho não comparece para depor na CPI das Pirâmides
Redação Jogada10
Ronaldinho Gaúcho não comparece para depor na CPI das Pirâmides

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho não compareceu para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito das Criptomoedas nesta terça-feira (22). O astro era esperado no local na parte da tarde.

Ronaldinho Gaúcho foi reconvocado pelo presidente da Comissão, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Ele é aguardado para comparecer a sessão na quinta (24), marcada para as 10h.

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Caso Ronaldinho não compareça para depor novamente, será feita uma condução coercitiva — que é quando um juiz manda a polícia levar um investigado ou réu para depor num interrogatório.

Ronaldinho é aguardado na próxima quinta-feira (24) na CPI – Reprodução/Instagram/@kingsleague

Além do ex-jogador, o seu irmão Roberto de Assis e Marcelo Lara foram convocados para falar sobre a empresa 18K. Entretanto, nenhum deles compareceu na sessão desta terça.

A defesa dos ex-jogadores apresentou um pedido de habeas corpus para que eles não precisassem comparecer. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), assegurou apenas o direito ao silêncio.

CPI das Pirâmides Financeiras

O objetivo dos congressistas é esclarecer sobre a participação de Ronaldinho Gaúcho na 18K, empresa com supostos indícios de pirâmide financeira conforme a justificativa das autoridades competentes no assunto.

Ronaldinho, por sua vez, nega participação como sócio da companhia e alega que a empresa utilizou sua imagem de forma indevida.

“Ronaldo foi vítima da empresa 18K e dos seus sócios, que utilizaram o nome do paciente sem autorização. Inclusive, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil do Rio de Janeiro já ouviram Ronaldo, na condição de testemunha. O paciente jamais participou da empresa e tampouco autorizou que a empresa utilizasse seu nome”, salientou a defesa do jogador do Barcelona, PSG, Milan, Grêmio, Flamengo e Atlético Mineiro.

A CPI investiga esquemas de pirâmides financeiras com uso de criptomoedas. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários, 11 empresas cometeram fraudes, com moedas digitais. Sendo assim, elas prometeram rentabilidade alta e esquema para atrair vítimas para sustentar a pirâmide.

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