Um mês depois depois da estreia pelo Botafogo, Diego Hernández enfim fez sua primeira partida como titular. O meia-atacante esteve em campo por 62 minutos no empate em 0 a 0 com o Guaraní, que classificou o Glorioso para as quartas de final da Copa Sul-Americana. Apesar de não ter conseguido brilhar, teve números mais efetivos do que os outros companheiros do setor ofensivo.
O uruguaio, por sinal, sofreu com a forte marcação do adversário e chegou a pedir cartão devido ao rodízio de faltas (foram seis). Mesmo assim, mostrou lucidez na condução de bola e fez boa dupla com Segovinha, que foi o outro extremo. No segundo tempo, mais discreto, errou dois chutes e foi o responsável por cobrar os escanteios da equipe.
Até então, Hernández só havia tido chance em duas partidas – ambos, aliás, também pela competição internacional, na ida e na volta contra o Patronato, pelos playoffs. Após comprá-lo junto ao Montevideo Wanderes-URU, o Botafogo o anunciou como reforço no fim de maio, mas, por conta da data da janela de transferência, só teve condições legais de jogo no começo de julho.
Ainda longe do ritmo ideal
De acordo com a avaliação do técnico Bruno Lage, o jogador de 22 anos ainda não demonstra a mesma intensidade de outros da posição. Por isso, quando Eduardo ou Luis Henrique não estiveram disponíveis, foi preterido até aqui. É um processo de adaptação ao futebol brasileiro que o clube considera natural. Afinal, Hernández assinou contrato até o fim de 2026 e é uma aposta para o futuro.