O goleiro Bruno entrou na justiça com pedido de indenização no valor de R$ 1 milhão para a editora Record. A solicitação ocorreu após a publicação do livro “Indefensável – O goleiro Bruno e a História da morte de Eliza Samúdio“. O juiz do caso, contudo, deu R$ 30 mil a ele.
A obra conta a história do goleiro e o assassinato de Eliza Samúdio. O pedido do arqueiro, afinal, é por causa da capa do livro que tem a imagem de Bruno. A editora, no entanto, garante que o fotógrafo Alexsandro Ligório que fez o clique liberou a utilização. O atleta pediu ainda que a venda dos livros fosse suspensa.
O juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho, todavia, atendeu parte da solicitação de Bruno. Ele entendeu que foi caracterizado o uso de imagem sem autorização e, portanto, deu ganho de R$ 30 mil ao atleta. A diferença do valor pedido para o concedido pelo juiz foi pelo princípio da razoabilidade.
Além disso, Jardim Marinho observou que o envolvimento de Bruno no crime são fatos públicos e notórios, que repercutiram pela mídia.
“Por outro lado, o pedido de arbitramento de indenização de 30% do montante bruto decorrente da venda dos exemplares e de direitos à Rede Globo não merece prosperar, eis que a mera veiculação da imagem do autor na capa do livro não implica, por si só, estabelecer o direito de remuneração pelo eventual sucesso de vendas dos exemplares”, afirmou o juiz na sentença.
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