A postura do Palmeiras na janela de transferência chamou a atenção. Afinal, o clube não trouxe nenhum novo jogador para reforçar o elenco, enquanto assistia seus principais rivais trazer novos atletas. Contudo, o técnico Abel Ferreira vem adotando uma postura de defender o seu plantel, diante de comentários duvidosos sobre o futuro do Verdão.
“Há dores de crescimento que temos de passar e não há milagres. Estou há seis anos no futebol de mais alto nível, sei o que era há seis anos e o que sou hoje. Tinha o mesmo potencial, fiz um bom trabalho no Braga, no Paok, vim a um clube top no Palmeiras. Os jogadores precisam deste processo”, disse Abel, que prosseguiu.
“Sabemos os riscos que estamos a correr, não há nada novo. Somos uma equipe jovem, e quando temos tempo para preparar os jogos, temos que fazer gestão de energia para jogar na máxima força. Vou deixar que vocês exerçam vossa opinião. Meus jogadores são os melhores, os que eu tenho”, completou o treinador.
Abel não tem mais ”dois times” titulares
Contra o Fluminense, Abel escalou apenas dois titulares (Weverton e Gustavo Gómez) e usou garotos, como Vanderlan, Luis Guilherme, Jhon Jhon e Endrick. Além disso, outros jogadores como Jailson e Breno Lopes, com pouco tempo de campo na temporada, também ganharam chances.
A escalação no time titular chamou a atenção que o Palmeiras não possui ”dois times competitivos” como em temporadas passadas. Sem reforços, Abel é obrigado a escalar jovens garotos para partidas importantes no Brasileirão, enquanto preserva os titulares para a Libertadores.
O elenco do Palmeiras tem 27 jogadores, mas são 26 à disposição, pois Atuesta se recupera de uma cirurgia no joelho. O próprio Abel diz que prefere ter um grupo mais enxuto do que muitos atletas incomodados por jogarem pouco. A avaliação da comissão técnica é que, mesmo com um elenco mais pequeno, este grupo é capaz de ir longe na Libertadores e se manter ao menos na briga pelo G-4 do Brasileirão.
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