A Polícia Civil de São Paulo identificou, nesta quarta-feira (19), um torcedor do Palmeiras que teria arremessado uma garrafa durante a confusão que culminou na morte de Gabriela Anelli, de 23 anos. Contudo, o nome não foi revelado. A torcedora estava na fila para entrar no Allianz Parque quando uma briga começou entre torcedores organizados do Verdão e do Flamengo.
Segundo a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, Ivalda Aleixo, a Polícia tem, neste momento, três suspeitos. Agora, a investigação busca descobrir de qual garrafa saiu o estilhaço que atingiu o pescoço de Gabriela. A diretora ainda afirma que os policiais podem ir ao Rio de Janeiro para ouvir integrantes de organizada do Flamengo.
Aliás, na semana passada, um torcedor do Flamengo, que saiu do Rio de Janeiro para assistir ao jogo em São Paulo, foi preso horas depois do incidente. Contudo, ele acabou solto algumas horas depois.
Polícia ainda investiga confusão
A confusão teve início na Rua Caraíbas, próxima ao portão “A” do estádio. De acordo com testemunhas, torcedores palmeirenses identificaram a presença de dois flamenguistas no local. Segundo a SSP, os palmeirenses começaram a perseguir os torcedores rivais com intenção de agredi-los. Naquele momento, uma garrafa lançada atingiu Gabriela, que estava em uma fila, em seu pescoço.
Devido à ação da PM, o gás de pimenta acabou sendo levado pelo vento para dentro do estádio. Dessa forma, atingiu alguns jogadores e causou efeitos adversos. A partida, sendo assim, parou em duas ocasiões.
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