Conheça técnicos que comandaram clubes e seleções ao mesmo tempo

Especialmente pelo fato de que ele vai conciliar a função no Fluminense e na Seleção, nas datas-Fifa. Entretanto, tal situação não é algo novo. Confira nesta galeria outros exemplos semelhantes que ocorreram no Brasil e no exterior. - Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Billy Bingham - O ex-jogador e ex-treinador irlandês, , trabalhou na seleção da Irlanda do Norte durante 1967 e 1971. Nesse meio tempo aliou passagens por clubes como o Southport, da Inglaterra, Plymouth Argyle, também da Inglaterra, e Linfield, da Irlanda do Norte, onde foi campeão nacional. - Foto: Divulgação Plymouth Argyle Football Club

Divulgação Plymouth Argyle Football Club

Rinus Michels - O idealizador do “Carrossel Holandês”, Michels (de azula na foto), conciliou em 1974 o cargo de técnico da seleção da Holanda e do Barcelona. Alcançou a final da Copa do Mundo com a Laranja Mecânica, mas ficou com o vice-campeonato. Já com os Blaugranas conquistou o Campeonato Espanhol. - foto: Divulgação FIFA

Divulgação FIFA

Alex Ferguson - o lendário comandante do Manchester United já esteve nesta situação. O profissional escocês era auxiliar de Jock Stein na seleção nacional e precisou assumir o cargo principal com a morte de Stein - Foto: Divulgação/Aberdeen FC

Divulgação/Aberdeen FC

Dessa forma, entre setembro de 1985 e junho de 1986, Alex Ferguson foi o treinador do Aberdeen e da seleção escocesa. Ele esteve à frente da equipe nacional na Copa do Mundo de 1986, porém não conseguiu uma boa campanha e deu adeus ao torneio ainda na fase de grupos. - Foto: Divulgação/Scottish FA

Divulgação/Scottish FA

Guus Hindink - o técnico holandês conciliou trabalhos em um clube e seleção em duas oportunidades. Em 2005, ele treinou o PSV, da Holanda, e a Seleção Australiana. - Foto: Divulgação/PSV

Divulgação/PSV

Em 2009, quando era o comandante da seleção russa, Hindink aceitou convite do Chelsea. - Foto: Divulgação UEFA

Divulgação UEFA

Depois desse desempenho negativo, a Federação Russa de Futebol deu um ultimato a Slutsky. No caso, que optasse entre o cargo no CSKA Moscou e na seleção. Ele preferiu pela primeira opção. - Foto: Dmitry Golubovich/Soccer.ru/wikimedia commons

Dmitry Golubovich/Soccer.ru/wikimedia commons

Flávio Costa (1945 a 1950/1956) – Vasco e Seleção Brasileira - Enquanto treinava a Seleção Brasileira aceitou convite para trabalhar no Vasco da Gama. No período em que conciliou os dois cargos venceu o Campeonato Carioca com o Cruz-Maltino em 1947, 1949 e 1950. - Foto: Autor Desconhecido/Domínio Público

Autor Desconhecido/Domínio Público

Na Seleção, Flávio Costa conquistou a Copa Roca de 1945, a Copa América de 1949 e foi vice campeão mundial em 1950. - Foto: Autor Desconhecido/Wikimedia Commons

Autor Desconhecido/Wikimedia Commons

Zezé Moreira (1952/1954 a 1955) – Fluminense e Seleção Brasileira - Campeão da Copa Rio em 1952 pelo Tricolor e levou o time Canarinho à conquista do Pan Americano de 1952. - Foto: Wikimedia commons

Wikimedia commons

Aymoré Moreira (1962) – São Paulo e Seleção Brasileira - Em 1962, em meio ao trabalho no Tricolor Paulista, Aymoré recebeu o convite para dirigir a Seleção Brasileira. - Foto: - Hugo van Gelderen/Anefo/Nationaal Archief

Hugo van Gelderen/Anefo/Nationaal Archief

Após conversar com a diretoria são-paulina, ficou acordado que ele dirigiria o time no Rio-São Paulo e voltaria ao Morumbi após a participação do Brasil na Copa do Chile. - Foto: Reprodução/Acervo Histórico São Paulo

Reprodução/Acervo Histórico São Paulo

Logo na primeira convocação, o craque Benê foi chamado. Contudo, após a análise dos exames médicos pela comissão técnica do Brasil com a presença de Aymoré, o meia são-paulino foi cortado. A diretoria do time paulista se sentiu traída, pois no retorno ao Brasil, Benê jogou sem restrições. - Foto: Reprodução

Reprodução

Aymoré foi campeão mundial com a Seleção em 1962, mas na volta ao Brasil, a diretoria do São Paulo rescindiu seu contrato, devido ao episódio do corte de Benê, já que classificou a atitude do técnico como ausência de lealdade. - Foto: Arquivo

Arquivo

Osvaldo Brandão (1955 e 1957) – Corinthians e Seleção Brasileira - Em 1955, quando comandava o Corinthians foi chamado para assumir a Seleção por apenas seis jogos. Em seguida, em março de 1957 retornou ao time Canarinho para mais oito partidas. - Foto: Divulgação / Corinthians

Divulgação / Corinthians

Osvaldo foi o comandante na conturbada campanha do Sul-Americano de 1957, quando foi vice campeão. Ele foi o responsável por chamar Garrincha e apostar no retorno de Zizinho, que ficou marcado negativamente pelo "Maracanazo", em 1950. Também esteve à frente em parte das eliminatórias para o Mundial de 1958. - Foto: Reprodução de vídeo2

Osvaldo Brandão - Reprodução de vídeo2

Em 1965, Brandão era o treinador do Corinthians, quando o time foi escolhido para representar a Seleção em um amistoso com o Arsenal. O Timão foi derrotado por 2 a 0, no Estádio Highbury. Essa foi a segunda vez que uma equipe brasileira foi escolhida para representar a Seleção. - Foto: Domínio Publico

Domínio Publico

Sylvio Pirillo (1956 a 1958) – Fluminense e Seleção Brasileira - O genial atacante do Flamengo em 1952 pendurou as chuteiras e virou treinador de sucesso. Em 1957, quando comandava o Fluminense, Pirillo venceu o Rio-São Paulo. Foi escolhido para treinar a Seleção e ganhou a Copa Roca (o equivalente ao Superclássico das Américas na atualidade). Mas se eternizou por ter sido o primeiro técnico a convocar Pelé para a Seleção. - Foto: Reprodução/Acervo Manchete Esportiva

Reprodução/Acervo Manchete Esportiva

Zagallo (1971) – Fluminense e Seleção Brasileira - Naquele ano, Zafallo foi campeão carioca com o Fluminense e comandou a Seleção Brasileira na Copa Roca torneio amistoso de dois jogos com a Argentina quando o título foi dividido. Foto: Acervo/Histórico Fluminense

Acervo/Histórico Fluminense

Zagallo (1972) – Flamengo e Seleção Brasileira - O Velho Lobo repetiu o feito o no ano seguinte e levou a Seleção a ganhar a Taça Independência. - Foto: Acervo CBF

Acervo CBF

Claudio Coutinho (1977) – Flamengo e Seleção Brasileira - Dividiu suas atenções entre o Rubro-Negro e a Seleção Brasileira. No segundo, foi o escolhido para substituir Osvaldo Brandão, que renunciou. Tal decisão provocou surpresa já que Coutinho ainda era considerado inexperiente na função. - Foto: autor desconhecido/wikipedia commons

autor desconhecido/wikipedia commons

Coutinho também era militar, situação que deve ter influenciado na definição. Afinal, naquele período, a Confederação Brasileira de Desportes (CBD) tinha como presidente, um General, Heleno Nunes. - Foto: Reprodução

Reprodução

Vanderlei Luxemburgo (1998) – Corinthians e Seleção Brasileira - Após Zagallo anunciar sua saída, a CBF teve dificuldades de achar uma opção que fosse unanimidade. Vanderlei Luxemburgo agradava e se tornou uma grande possibilidade para o até então presidente da entidade, Ricardo Teixeira - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians. - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Rodrigo Coca/Agência Corinthians

No entanto, não era uma situação fácil de resolver. Isso porque Luxa era o comandante do Corinthians na ocasião. Ele impôs como condição seguir no Timão até o final daquele ano para aceitar o convite da CBF - Foto: Daniel Augusto Jr. / Agencia Corinthians

Daniel Augusto Jr. / Agencia Corinthians

Sua decisão se mostrou correta mais a frente, já que o time paulista foi campeão brasileiro naquele ano ao superar o Cruzeiro. - Foto: Divulgação/Corinthians

Divulgação/Corinthians

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