Treinador do Sport, Enderson Moreira relembrou a sua saída do Botafogo, decisão que partiu diretamente de John Textor. Em resumo, o treinador, que conduziu o time ao acesso da Série A em 2022, definiu a forma de sua demissão do clube carioca como “desrespeito”. Além disso, explicou como enxergou o processo de sua contratação.
“O Botafogo estava tão mal que acho que olharam pra mim e falaram: ‘Ah, vamos acreditar nesse cara mesmo’. Então os caras compraram muito rapidamente a ideia. E a evolução foi uma coisa absurda. A gente falava uma coisa e no dia seguinte eles faziam”, disse Enderson Moreira, em entrevista ao podcast “Embolada”.
“E aí quando teve a venda, eu já me distancio um pouquinho dessa coisa de gratidão porque é um negócio. O Textor tem toda a autoridade. Ele comprou o time, a empresa, e faz o que ele quiser. Não posso questionar isso. Eu entendo. Se fosse o mesmo presidente que estava comigo lá no momento da recuperação e no ano seguinte me mandasse embora, talvez ficasse chateado”, completou o treinador.
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Bronca com Textor
Em resumo, Enderson foi demitido logo após derrota para o Fluminense por 2 a 1, durante o Campeonato Carioca do ano passado. Em seguida, Luís Castro foi contratado. Aliás, para Enderson, Textor encaminhou a sua demissão de uma forma errônea.
“Eu estava muito tranquilo. Só não gostei da forma que ele (Textor) fez. Ele primeiro fala antes de um clássico contra o Fluminense. Antes do jogo recebo a informação que estou demitido, na imprensa. Isso machuca a gente. Eu estava no estádio. Você imagina minha preleção. Eu olhava pro jogo e pensava o que estava fazendo ali. Os jogadores deviam pensar: ‘Professor, você já caiu. Já está fora..’. Isso eu acho que é um grande desrespeito com o profissional”, explicou.
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