Há 75 anos, Vasco era o primeiro clube campeão sul-americano
Gabriel Andrezo
Há 75 anos, Vasco era o primeiro clube campeão sul-americano

Era 14 de março de 1948 quando o Vasco da Gama entrou para a história e se tornou o primeiro clube campeão sul-americano de futebol. O título, que completa exatos 75 anos nesta terça-feira (14), foi um marco para o Cruz-Maltino e a máxima consagração do ‘Expresso da Vitória’, time mais vencedor que a agremiação […]O post Há 75 anos, Vasco era o primeiro clube campeão sul-americano apareceu primeiro em Jogada 10 | Últimas notícias de Futebol.

Era 14 de março de 1948 quando o Vasco da Gama entrou para a história e se tornou o primeiro clube campeão sul-americano de futebol. O título, que completa exatos 75 anos nesta terça-feira (14), foi um marco para o Cruz-Maltino e a máxima consagração do ‘Expresso da Vitória’, time mais vencedor que a agremiação de São Januário já teve. Aliás, o pioneirismo foi além: os vascaínos se tornavam os primeiros campeões continentais do planeta, já que não havia semelhantes em outras partes do mundo na época.

Era 14 de março de 1948 quando o Vasco da Gama entrou para a história e se tornou o primeiro clube campeão sul-americano de futebol. O título, que completa exatos 75 anos nesta terça-feira (14), foi um marco para o Cruz-Maltino e a máxima consagração do ‘Expresso da Vitória’, time mais vencedor que a agremiação de São Januário já teve. Aliás, o pioneirismo foi além: os vascaínos se tornavam os primeiros campeões continentais do planeta, já que não havia semelhantes em outras partes do mundo na época.

O Vasco chegou ao então Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões como vencedor do Carioca de 1947. Como não havia um Campeonato Brasileiro na época, a organização decidiu chamar o time que disputava o certame da então capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Adotou-se o mesmo critério nos convites ao Emelec (campeão de Guayaquil, no Equador) e ao Litoral (campeão de La Paz, na Bolívia).

Por outro lado, havia sim campeões nacionais na disputa. O River Plate, melhor time argentino na temporada anterior, foi chamado, assim como o Nacional, do Uruguai. A única exceção foi o Municipal, vice-campeão peruano, já que o campeão, Atlético Chalaco, recusou o convite. Completou a lista de participantes o Colo-Colo, campeão chileno e organizador do campeonato.

Em Santiago, só deu Vasco

A viagem do Vasco para o Chile levantou grandes expectativas na torcida. Já firmado como o grande time brasileiro da época, o Cruz-Maltino era um dos primeiros representantes do Brasil em um grane certame internacional. A estreia aconteceu em 14 de fevereiro, numa vitória por 2 a 1 sobre o Litoral. Posteriormente, 4 a 1 no Nacional, 4 a 0 em cima do Municipal e 1 a 0 no Emelec deixaram o time na ponta da tabela. O empate em 1 a 1 com o dono da casa, Colo-Colo, nem abalou o moral do time.

Chegava, então, a hora da decisão. O adversário era o poderoso River Plate, liderado pelos craques Di Stéfano e ‘El Charro’ Moreno, um dos maiores goleadores de sua época no futebol mundial. Em campo, o empate bastava para dar o título ao Vasco. Mas o jogo, como se esperava, não foi de facilidades e até se marcou um pênalti para o River. Di Stéfano bateu, mas Barbosa defendeu.

Embora os brasileiros tivessem chances, incluindo uma bola na trave, o placar não saía do zero. Mas isso beneficiava o clube carioca. E assim foi: ao fim dos 90 minutos, o Vasco sagrava-se o primeiro campeão sul-americano do futebol. Friaça foi o artilheiro da campanha, com quatro gols, seguido por Lelé (três), Ismael (dois), Danilo, Maneca e Ademir (um cada).

Cinquenta anos depois, o Vasco voltou a conquistar o continente, ao ganhar a Copa Libertadores. O torneio, de fato, só surgiu 12 anos depois da epopeia vascaína, mas teve forte influência daquele campeonato de 1948. Quando o ‘Expresso’ dominou, pela primeira vez, a América do Sul.

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O Vasco chegou ao então Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões como vencedor do Carioca de 1947. Como não havia um Campeonato Brasileiro na época, a organização decidiu chamar o time que disputava o certame da então capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Adotou-se o mesmo critério nos convites ao Emelec (campeão de Guayaquil, no Equador) e ao Litoral (campeão de La Paz, na Bolívia).

Por outro lado, havia sim campeões nacionais na disputa. O River Plate, melhor time argentino na temporada anterior, foi chamado, assim como o Nacional, do Uruguai. A única exceção foi o Municipal, vice-campeão peruano, já que o campeão, Atlético Chalaco, recusou o convite. Completou a lista de participantes o Colo-Colo, campeão chileno e organizador do campeonato.

Em Santiago, só deu Vasco

A viagem do Vasco para o Chile levantou grandes expectativas na torcida. Já firmado como o grande time brasileiro da época, o Cruz-Maltino era um dos primeiros representantes do Brasil em um grane certame internacional. A estreia aconteceu em 14 de fevereiro, numa vitória por 2 a 1 sobre o Litoral. Posteriormente, 4 a 1 no Nacional, 4 a 0 em cima do Municipal e 1 a 0 no Emelec deixaram o time na ponta da tabela. O empate em 1 a 1 com o dono da casa, Colo-Colo, nem abalou o moral do time.

Chegava, então, a hora da decisão. O adversário era o poderoso River Plate, liderado pelos craques Di Stéfano e ‘El Charro’ Moreno, um dos maiores goleadores de sua época no futebol mundial. Em campo, o empate bastava para dar o título ao Vasco. Mas o jogo, como se esperava, não foi de facilidades e até se marcou um pênalti para o River. Di Stéfano bateu, mas Barbosa defendeu.

Embora os brasileiros tivessem chances, incluindo uma bola na trave, o placar não saía do zero. Mas isso beneficiava o clube carioca. E assim foi: ao fim dos 90 minutos, o Vasco sagrava-se o primeiro campeão sul-americano do futebol. Friaça foi o artilheiro da campanha, com quatro gols, seguido por Lelé (três), Ismael (dois), Danilo, Maneca e Ademir (um cada).

Cinquenta anos depois, o Vasco voltou a conquistar o continente, ao ganhar a Copa Libertadores. O torneio, de fato, só surgiu 12 anos depois da epopeia vascaína, mas teve forte influência daquele campeonato de 1948. Quando o ‘Expresso’ dominou, pela primeira vez, a América do Sul.

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