Nesta segunda-feira (6), Wagner Pires de Sá, ex-presidente do Cruzeiro, foi sentenciado, pela segunda vez, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a devolver R$ 150 mil ao clube. A saber, o ex-mandatário foi denunciado pela equipe por usar a verba do time para contratar advogados particulares.
Em 2019, Wagner contratou o escritório Colen e Peixoto Advogados para defendê-lo durante o processo que indicou irregularidades na gestão do Cruzeiro. O clube, por sua vez, garante que os honorários pagos aos advogados saíram do próprio cofre, enquanto o ex-presidente e sua defesa afirmam que tudo se deu de maneira legal.
De acordo com o processo feito pelo Cruzeiro, Wagner acertou três pagamentos com o escritório. Assim, o mandatário pagou R$ 50 mil (em 10 de julho de 2019), R$ 45.350 (em 16 de julho) e R$ 45.350 (em 18 de setembro).
Este é o segundo recurso negado pela Justiça a Wagner Pires de Sá. A princípio, em março de 2022, a defesa do ex-presidente tentou reverter a decisão, mas não teve sucesso. Apesar da nova decisão do TJMG, um novo pedido de revisão ainda pode ocorrer.
Internamente, o clube acredita que será praticamente impossível Wagner Pires de Sá reverter a situação. Caso a decisão se mantenha e não haja mudança no caso, a verba ressarcida se destinará Associação do Cruzeiro.
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