O fundo do poço do Flamengo com Vitor Pereira é logo ali
Carlos Alberto
O fundo do poço do Flamengo com Vitor Pereira é logo ali

Cá entre nós, que acusamos o processo de desconstrução desde a chegada de Vitor Pereira ao Flamengo, a perda da Recopa Sul-Americana – derrota de 5 a 4 nos pênaltis para o Independiente del Valle – não tem nada de surpreendente. Não existia qualquer expectativa positiva em torno desse compromisso. O que há é uma profunda lamentação pelo comparecimento, ao Maracanã, de fanáticos e ingênuos que não conhecem futebol. Na prática, não tendo influência no clube, não há o que fazer.

O Flamengo é uma embarcação à deriva em alto mar. É ignorar a sucessão de erros e esperar por dias de esclarecimento. Não se sabe exatamente o motivo da contratação desse sujeito. Com ele, o Flamengo foi eliminado no Mundial por um clube da Arábia Saudita. Parece que ninguém notou. Mas um dia ele terá que ir embora.

Já não há muita paciência para escrever sobre isso. Afinal, é extremamente cansativo escrever sobre isso a cada crônica pós-jogo. Digamos que é insuportável. Ninguém aqui torce contra. Não se faz necessário. Antecipamos a tragédia desde o dia da chegada do gênio d’além mar.

Diretoria do Flamengo, demita Vitor Pereira!

Pois o que há de mais importante no Flamengo de hoje é demitir o técnico Vitor Pereira. Raras vezes houve algo de tão relevante na história rubro-negra. Afinal, com esse cidadão, o Flamengo não vai ganhar nada. Nada.

O Independiente não mostrou qualquer novidade no primeiro tempo além do previsível: jogo defensivo e paralisações contínuas e propositadas. O Flamengo tinha a posse da bola, e apesar dos vacilos frequentes do adversário, que deixava muitos espaços, mesmo recuado, não fez nada além de concluir duas vezes na trave. Assim, a situação do time carioca era óbvia ao fim do primeiro tempo: tremenda afobação a partir dos 15 minutos e três cartões amarelos. Joga por todo o tempo em rirmo de drama. Não há comando, logo, a carência de soluções é absolutamente lamentável. Nada mais que chuveirinhos.

Show de equívocos

Na etapa derradeira, como na primeira, o tempo vai passando, os equívocos aumentam, e o Independiente, que não tem 12 mil torcedores, pois não consegue a lotação máxima, que é essa, em seu próprio estádio, fica apenas aguardando a possibilidade de marcar um gol e liquidar a fatura. Ou administrar o resultado que lhe é favorável. Mas o curioso é que o tempo final é mais fácil para os equatorianos. O Flamengo é um time frágil, sem graça, sem poder de reação.

Mas, cá entre nós, ainda mais medíocre é esse time equatoriano, que conseguiu a façanha de levar um gol dessa nau desgovernada com quase 100 minutos, em lance confuso, concluído por Arrascaeta, que – pelo que se percebeu – o VAR não teve coragem para anular. Com 1 a 0, quando você já sonha com a cama, vem uma prorrogação para mais meia hora de péssimo futebol.

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Derrota nos pênaltis

Pois vamos ao prolongamento. E o gol, ao contrário do que disse a TV, não ressuscitou Vitor Pereira. Ele é um cadáver ambulante. O objetivo do Independiente agora é arrastar a bagaça para o que der. Nada acontece. E quando você pensa que é impossível piorar, lá vem ele, Mateusão. E chegam os pênaltis. Com eles, o óbvio: Independiente 5 a 4.

Mas ainda há muito de ruim para acontecer. O Flamengo, com Vitor Pereira, chegará ao fundo poço.

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