O empate com o Carabobo foi considerado natural pelo técnico do Atlético Mineiro, Eduardo Coudet. O Galo, que ficou no 0 a 0 diante dos venezuelanos, nesta quarta-feira (22) , criou mais oportunidades e teve mais posse de bola, mas não conseguiu balançar a rede. De acordo com o treinador, o estado do gramado no Estádio Olímpico da Universidade de Caracas complicou muito as coisas:
“No primeiro tempo, nossa troca de passes estava muito lenta. Faltou atacar espaços, mas o campo de jogo não permitia tocarmos a bola. Achei que tínhamos que movimentar mais rápido e, de fato, geramos muitas situações de gol no segundo tempo. O campo não nos permitiu fazer combinações de jogadas, mas compensamos isso com determinação para buscar o resultado até o final. Acabou sendo um bom resultado para finalizar a eliminatória em casa”.
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Domínio do jogo é exaltado
Além de considerar o empate um placar satisfatório para decidir tudo em Belo Horizonte, Coudet acredita que era mesmo difícil vazar uma defesa muito fechada do Carabobo. Ainda assim, o fato da equipe ter chegado muitas vezes perto do gol foi digno de destaque, na análise do treinador.
“Acho que qualquer time teria dificuldades contra quem joga com dez homens atrás. Eu não queria colocar (Eduardo) Sasha e Paulinho juntos porque, se precisasse tentar mudar o jogo, perderia a possibilidade de uma mexida. Mas temos a responsabilidade de sermos protagonistas. Finalizamos 15 ou 16 vezes, mesmo nesse campo. Podemos melhorar? Sempre. Mas Libertadores é complicada fora de casa. Tenho certeza de que faremos um grande jogo em Belo Horizonte”, concluiu.
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