Mano Menezes terá dificuldades para definir os titulares do Fluminense
Gustavo Martins
Mano Menezes terá dificuldades para definir os titulares do Fluminense

Com a situação do Fluminense se afunilando cada vez mais no Brasileirão, questionamentos sobre os jogadores passam a ser cada vez mais comuns, ou até mesmo a ausência de algumas peças.

No momento, Mano Menezes tem apenas um esboço do seu time ‘ideal – o chamado time titular -, e através desse base ele vai fazendo alterações pontuais de acordo com o critério próprio do treinador. Alguns técnicos optam pela fase atual do jogador, enquanto outros utilizam aqueles que os agradam.

No caso do Fluminense, sempre houve uma grande lacuna deixada na zaga, desde a saída do Nino, vendido para o Zenit (RUS), sem que houvesse qualquer reposição no mercado para essa peça fundamental do campanha vencedora de 2023 do clube.

O primeiro semestre inteiro do Fluminense foi baseada na carência e fácil exposição defensiva, que denunciava cada vez mais a necessidade de um zagueiro. Com isso, os torcedores mais otimista ficaram esse tempo todo a espera de um nome salvador: Thiago Silva.

E, aparentemente, estavam corretos. Desde a chegada do zagueiro mundialmente prestigiado, o Fluminense é um time muito mais sólido defensivamente falando, além de ter conseguido uma sequência espetacular de vitórias no Brasileirão sem sofrer gols.

Tais resultados, aliás, são responsáveis por terem dado um conforto maior para o Fluminense nessa fase de eliminação na Copa do Brasil e resultados ruins no Brasileirão, apesar da classificação heroica na Libertadores nesta terça-feira (20).

Sobre isso, mesmo com a chegada de Thiago Silva, na gestão Mano Menezes a dupla de zaga ainda tem sido muito revezada, não só pela indisponibilidade do zagueiro ex-Chelsea devido a idade, mas também por opção do treinador.

Ora atua Thiago Santos – este, por sua vez, foi o que mais atuou ao lado de Thiago Silva -, ora atua Felipe Andrade, Antonio Carlos, além de ter Felipe Melo no banco. Entretanto, houve a chegada do zagueiro Ignácio, que estava no Peru e teve um bom início no Flu, apesar de estar lesionado.

O Fluminense também tem sofrido com a lateral esquerda do campo, já que Diogo Barbosa está lesionado e Marcelo combinou com o Mano de que seria utilizado como um jogador de meio de campo, e não mais pelos lados.

Com isso, Esquerdinha, lateral cria de Xerém, é quem estava atuando pelo Tricolor. Tem muito potencial, mas cometeu falhas comprometedoras em alguns jogos que parecem ter feito o atleta perder a confiança do Mano, que optou por improvisar Guga no jogo de volta contra o Grêmio.

Além de inconstâncias na lateral, o meio de campo do Tricolor ainda não parece estar definido, principalmente com a notícia da venda de Alexsander para o Al-Ahli. Por algumas vezes, Mano optou por escalar 3 volantes: Martinelli, André e o próprio Alexsander, mas agora terá que recalcular rota.

Pelo jogo de volta da Libertadores, os titulares foram André e Martinelli – os mesmos campeões da América em 2023 -, mas vale destacar que Facundo Bernal, recém contratado, chega com muita moral, além de Nonato, prata da casa. Martinelli também perdeu confiança e não é inconstetável.

Por fim, no ataque é o lugar do campo onde Mano parece estar se sentindo mais confortável para utilizar seus jogadores, já que os atletas tem respondido por si só. Apesar de demonstrar carinho por Keno, o treinador aparentemente considera Kevin Serna como seu titular na ponta esquerda.

Além de Serna, Kauã Elias é o jogador que abraçou as oportunidades recebidas – foi responsável direto por 11 pontos do Fluminense no Brasileirão -, e tem sido o titular no ataque não só na ausência, mas também na presença de Germán Cano, que será reavaliado.

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