Fluminense mantém a sequência de derrotas e se isola na lanterna
Gustavo Martins
Fluminense mantém a sequência de derrotas e se isola na lanterna

O Fluminense enfrentou o Flamengo neste domingo (23), em partida válida pela 11ª rodada do Brasileirão, e um dia após fortes protestos da organizadas do clube devido ao péssimo desempenho. Se as expectativas dos torcedores eram de que o Flu tratasse esse clássico como um possível ‘divisor de águas’ na sua temporada, o jogo foi um balde de água fria.

O Tricolor chegou a sua quarta derrota seguida – Botafogo, Atlético-GO, Cruzeiro e agora o Flamengo -, mas com um desempenho muito aquém de um postulante ao título, que se prorroga desde o início da temporada. Para piorar, em uma semana

Entre lampejos e apagões, o ano do Fluminense é no geral muito inconstante, mas tratando-se de um clássico tão importante como esse, o clube deveria ao menos ter competido, o que não aconteceu.

O Tricolor das Laranjeiras tem como marca registrada nesta temporada de 2024, o seu péssimo desempenho defensivo, principalmente pela perda de sua principal peça (e ‘revelação’) de proteção: o Nino; que não obteve reposição no mercado para esse desfalque.

Com o Nino se transferindo para o Zenit, esperava-se que o Fluminense fosse atrás de outro super zagueiro para formar a dupla de zaga com Felipe Melo, entretanto, esse substituto não foi achado e Fernando Diniz alterou inúmeras vezes sua composição defensiva e até mesmo a sua forma tática de não levar gols.

Como é de conhecimento público, Fernando Diniz é um técnico com uma baita personalidade forte e incisiva, beirando o que chamamos de uma pessoa teimosa, já que diversas vezes tem dificuldades de ter a humildade de abrir mão de seus ideais de jogo.

Nesse clássico Fla-Flu não foi diferente, o Fluminense foi ao campo com sua zaga composta por Antônio Carlos – muito cobrado pela torcida – e Martinelli, invenção recente de Diniz na zaga do Tricolor. Com isso, a dupla de volantes foi Gabriel Pires – que voltou de lesão e entrou bem contra o Cruzeiro – e Lima.

No resumo, nada deu certo. Primeiro tempo avassalador do Flamengo, que pressionava alto e se aproveita de uma das maiores fraquezas desse Fluminense: a saída de bola errada. Equipes que pressionam alto (em bloco alto, marcação pressão) e de forma bem feita, geralmente tem sucesso contra o Flu.

Nesse caso, o Mais Querido perdeu quatro oportunidades de ouro no primeiro, gols quase feitos, que mantiveram o placar em 0x0, mas o Fluminense teve mais sorte do que juízo.

O Tricolor só foi ter sua primeira finalização na partida por volta dos minutos do segundo tempo. Estatística inadmissível para uma equipe como esta. Mostrou-se um time muito pobre ofensivamente, além das fraquezas defensivas.

A partir dos 25 minutos do segundo tempo, alterações como Keno, Calegari e Alexsander mudaram o perfil do Fluminense, que passou a competir com o Flamengo. Entretanto, o tempo já era mais escasso e, já nos minutos finais da partida, Bruno Henrique sofreu um pênalti polêmico que veio a dar a vitória do Mais Querido no Clássico Fla-Flu. Pedro foi quem converteu.

Vale destacar, que a vitória do Fluminense não significaria apenas um triunfo sobre seu maior rival na história, mas, principalmente, 3 pontos cruciais para uma equipe se encontra desesperada na lanterna do campeonato.

Diante do resultado, o Tricolor se mantém na última colocação do Brasileirão, com apenas 6 pontos em 11 jogos, sendo 1 vitória, 3 empates e 7 derrotas .

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