O treinador Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva após empate do Palmeiras contra o San Lorenzo(ARG), em 0 a 0, na noite desta quinta-feira(30), no Allianz Parque, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. O resultado assegurou a classificação do San Lorenzo às oitavas de final da competição continental.
Abel falou sobre a trajetória de Endrick no Verdão, a jóia Alviverde disputou seu último jogo com a camisa do Palmeiras. O treinador também falou o motivo de escalar Luis Guilherme, Estevão e Endrick juntos e também analisou o empate diante do San Lorenzo.
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Trajetória de Endrick no Verdão
-Acho que as coisas aconteceram tão perfeitas. Conseguiu fazer tudo, ser campeão em todas as categorias. Jogou no tempo de Deus, nos ajudou muito no ano passado, está conosco há um ano e sete meses, veio a tempo de ser campeão com a equipe principal. Houve um período de adaptação, começou muito bem, depois um período não tão bom, foi capaz de suportar as criticas. Os melhores do mundo são sempre sujeitos às críticas e tens que fazer um acordo de paz para continuar a trabalhar e seguir em frente. Para um moleque de 16 ou 17 anos, não é fácil suportar essa pressão, mas ele foi capaz disso. Foi um plano e um projeto que saiu na perfeição-, disse Abel Ferreira.
Endrick, Luis Guilherme e Estêvão
-Foi uma decisão difícil manter os três porque são jogadores de muita qualidade. Em determinados momentos, vão precisar da maturidade competitiva que às vezes alguns deles não têm. Ganhamos umas coisas e perdemos outras. São jogadores que nos dão irreverência, que estão no processo de formação como jogadores e homens. Dois deles não têm idade adulta. Também foi um pouco por pedidos de quererem vê-los juntos. Se calhar, fui mais à procura do que era melhor para toda gente ver os três juntos do que para a equipe, sinceramente. Todos gostam de jogar do lado esquerdo-, comentou o treinador do Palmeiras.
Palmeiras x San Lorenzo
-O jogo foi difícil contra um time que veio para não sofrer gols e conseguiu. Gostaria de ter mais tempo de jogo rolando para furar uma linha tão baixa. Mas também é dar mérito para o adversário. Me lembro só de uma bola de cabeça do Murilo e uma bola do Veiga e do Estêvão. Não fomos tão agressivos e agudos como somos com equipes que jogam em bloco baixo. Os adversários respeitam muito o Palmeiras. A defesa deles foi superior ao nosso ataque-, analisou o técnico português.