VNL: Brasil destrói tabu contra os EUA com vitória espetacular no clássico
Andressa Fischer
VNL: Brasil destrói tabu contra os EUA com vitória espetacular no clássico

O Brasil entrou em quadra na noite dessa sexta-feira (17) no ginásio do Maracanãzinho contra os Estados Unidos para engatar a terceira vitória seguida e manter a invencibilidade na primeira semana da Liga das Nações (VNL) feminina. Sem vencer o rival há cinco anos, a Seleção Brasileira agrediu mais no saque e jogando de forma equilibrada, encurralou as norte-americanas e aplicou 3 sets a 1, em parciais de 25/22, 25/16, 18/25 e 25/19.

José Roberto Guimarães escalou um sexteto inicial para o clássico pela terceira rodada da VNL com o que tinha de melhor. Destaque das duas primeiras partidas, Roberta iniciou de titular, assim como Gabi, Ana Cristina, Rosamaria, Diana, Julia Kudiess e Nyeme de líbero. Pelo lado dos Estados Unidos, Karch Kiraly mandou à quadra a levantadora Poulter, a oposta Cuttino, as ponteiras Larson e Frantti, as centrais Ogbogu e Butler, e a líbero Wong-Orantes.

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Nos dois primeiros sets, o Brasil quebrou o sistema de recepção dos Estados Unidos e com a virada de bola funcionando, conseguiu jogar com vantagem sobre o rival e apenas administrou o marcador. Com destaque para Gabi sendo o desafogo no ataque e dando volume de jogo no fundo de quadra, as comandadas de Zé Roberto abriram 2 a 0 no jogo com 25 a 22 e 25 a 16 nas duas primeiras parciais, respectivamente.

Precisando da vitória no quarto set para seguir vivo no clássico, Karch Kiraly mudou a equipe e trouxe as irmãs Skinner entre as titulares nos lugares de Cuttino e Frantti. As mudanças trouxeram mais versatilidade para a distribuição de jogo dos Estados Unidos e a virada de bola passou a funcionar melhor. E colocando pressão na recepção brasileira com através de um saque eficiente, os Estados Unidos conseguiu imprimir um ritmo de jogo melhor e descontou o marcador com 25 a 18 na parcial: 1 a 2.

Kiraly manteve as mudanças que surtiram efeito para a vitória no quarto set e conseguiu manter o jogo equilibrado até a metade do set. Entretanto, Zé Roberto também iniciou com a formação que deu mais certo no jogo, nas vitórias nas primeiras parciais. Com Gabi imprimindo volume de jogo no fundo de quadra e sendo o desafogo no ataque, o Brasil conseguiu emplacar na marcação de bloqueio após a metade do set com a entrada de Carol no lugar de Diana. Controlando mais o número de erros, o Brasil aplicou 25 a 19 na parcial, fechando o jogo por 3 sets a 1 e vencendo a terceira partida na VNL.

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