Contas de Wagner Pires, Itair Machado e ex-empresário de Fábio são bloqueados pela Justiça
Samuel Chaves
Contas de Wagner Pires, Itair Machado e ex-empresário de Fábio são bloqueados pela Justiça

A Justiça de Minas Gerais determinou bloqueio de R$819 mil nas contas de Itair Machado, Wagner Pires de Sá e da Veloz e Moraes Negócios e Consultoria LTDA, empresa que agenciava o goleiro Fábio, ídolo do Cruzeiro . Segundo os jornalistas Guilherme Macedo e Rodrigo Fonseca, do ge Cruzeiro, o processo é referente à renovação de contrato do arqueiro em 2018.

Naquele momento, a assinatura do contrato previa um pagamento de R$900 mil à empresa pela intermediação da ampliação do vínculo do goleiro. O clube celeste foi representado pelos então presidente e vice, Wagner Pires de Sá e Itair Machado.

Porém, em depoimento, Fábio alegou que a renovação teria sido acertada diretamente com Itair, sem a presença de um intermediador. A fala do goleiro veio logo após a divulgação midiática das possíveis irregularidades cometidas pela gestão e todo envolvimento da polícia no caso.

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O Cruzeiro, a partir desse depoimento, acionou a Justiça requisitando nulidade do contrato assinado com a empresa, além do ressarcimento dos valores mencionados. Ainda de acordo com a apuração dos jornalistas do ge, o bloqueio autorizado tem caráter liminar.

A decisão ainda ordena que, em caso de restrição frustrada nas contas bancárias dos envolvidos, sejam realizados bloqueios de pertences sob a titularidade do trio.

FÁBIO

Atualmente, o goleiro defende a equipe do Fluminense, e deixou o clube no começo da temporada de 2022, após a chegada de Ronaldo Fenômeno no comando da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) da Raposa. Mesmo após o escândalo, o arqueiro ainda permaneceu para as temporadas de 2020 e 2021.

BLOQUEIOS

Em 2021, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) já havia determinado o bloqueio de bens de Wagner Pires e Itair Machado avaliados em cerca de R$6,8 milhões. Além dos ex-gestores do clube celeste, a empresa de Itair e da esposa Marina Visacro, Futgestão Assessoria e Consultoria Esportiva, também foi alvo da decisão.

Naquele momento, o Cruzeiro cobrava a retenção sob a alegação de que valores pagos em contratos durante o período de 2018 a 2019 eram nulos e/ou fraudulentos.

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