Fabricantes da Instituição Monnaie de Paris, que fabrica as medalhas e moedas para os Jogos Olímpicos de 2024 , marcaram a terceira semana de greve nesta quarta-feira, a 107 dias do início do torneio. A paralisação busca maior reconhecimento do seu trabalho e um “bônus olímpico”, para compensar a sobrecarga.
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– É um desafio artesanal e queremos que o trabalho artesanal seja compensado pelo seu valor legítimo – disse David Faillenet, representante da Confederação Geral do Trabalho (CGT), o principal sindicato da Monnaie de Paris.
Cada medalha produzida para os Jogos de Paris deste ano terá um pedaço original da Torre Eiffel incrustado, e os trabalhadores alegam que o processo para inserir a peça de ferro de 18 gramas retirada do monumento é muito delicado e merece mais reconhecimento.
De acordo com a Casa da Moeda, os protestos não afetaram a produção das medalhas, e que apenas 2% dos 430 trabalhadores da Monnaie de Paris estavam em greve na última sexta-feira, número que desceu para menos de 0,5% na terça-feira. Em contrapartida, o sindicalista Faillenet rejeitou o pronunciamento da entidade, alegando que algumas categorias da produção ainda não foram iniciadas e podem ser afetadas.
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Para tentar garantir o bom funcionamento de todos os setores da cidade, o chefe do Comitê Paris 2024, Tony Estanguet, solicitou uma “trégua” das greves durante o período olímpico. No entanto, não foi bem visto pelos trabalhadores.