O Atlético-MG foi julgado, nesta quinta-feira, pelos atos homofóbicos contra o goleiro Rafael Cabral, do Cruzeiro, no clássico pela terceira rodada do Campeonato Mineiro, na Arena MRV. Enquanto o arqueiro batia o tiro de meta, os torcedores do Galo gritavam “bicha”. Diante disso, o TJD decidiu em multar o clube no valor de R$ 40 mil pelo episódio, sem exclusão da competição estadual.
O auditor Marcelo Peixoto solicitou que o valor seja destinado à Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, com intuito de auxiliar em campanhas de orientação contra a homofobia.
Os relatores entenderam que o clube promove campanhas contra a homofobia e que pela quantidade de torcedores era difícil identificar os autores. Além disso, eles ressaltaram que este tipo de situação é passível de condenação com base no Regimento Geral de Competições da CBF.
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Diante disso, ficou entendido que os pedidos de punições pesadas, como a exclusão do clube do Campeonato Mineiro, não eram condizentes com os acontecidos.
O Cruzeiro venceu a partida 2 a 0. Após o primeiro o primeiro gol adversário houve arremesso de objetos no campo e após o segundo gol e também ao fim da partida, alguns torcedores tentaram invadir o gramado da Arena MRV.
O Alvinegro absolvido pelo arremesso de copos. No julgamento, foi dito que os BOs foram analisados e que os torcedores e seguranças do estádio atuaram na identificação de quem havia feito o arremesso. O Galo também foi absolvido das invasões ao gramado, pois os autores foram identificados e houve a confissão da tentativa de invasão.
Agora, o Atlético-MG segue a preparação para o jogo de volta da semifinal do Mineiro. O Galo enfrenta o América-MG, às 19h, no próximo domingo, na Arena Independência.