São Paulo vence o Água Santa e mostra porque é o supercampeão
Thomaz Henrique
São Paulo vence o Água Santa e mostra porque é o supercampeão

Na noite desta terça-feira (7), o São Paulo venceu o Água Santa por 3 a 0, no Morumbis, e manteve a invencibilidade no Campeonato Paulista. Mas um dos personagens protagonistas no jogo, não estava dentro das quatro linhas, mas sim na área técnica, Thiago Carpini.

Como em um jogo de xadrez, no futebol as vezes você acaba jogando com o outro time, assim como no jogo de tabuleiro onde você pode jogar com as peças brancas ou pretas. Caso de Carpini, que na mesma época, no ano passado, treinava o Água Santa, adversário de hoje. 

Primeiro tempo

O São Paulo foi preciso e pressionou desde o início da partida. Primeiro, uma bola na trave aos dois minutos, aos dez, o tricolor conseguiu “comer a rainha”, a peça mais importante do xadrez, do Netuno. Conseguiu o gol, em belo chute de fora da área do paraguaio Damián Bobadilla, foi o primeiro gol dele com a camisa do São Paulo. 

Como já era de se esperar, o time do Morumbis continuou movendo suas peças no tabuleiro e  ditando o ritmo da partida. Mas o time alternativo montado por Carpini, não conseguiu converter as oportunidades em gols. O primeiro tempo  terminou com 50% de posse para cada lado. A diferença, ficou mesmo na qualidade das finalizações. O time de Diadema conseguiu chutar cinco bolas, mas nenhuma delas foi na direção do gol. Diferente do São Paulo que, apesar das mesmas cinco finalizações, conseguiu mandar duas no alvo. A melhor chance após o gol, foi na cabeçada fraca de Alan Franco aos trinta e sete minutos. 

A primeira etapa ficou apenas com o placar mínimo. De um lado, as peças do tricolor posicionadas mais ao centro do tabuleiro e com a vantagem.  Do outro, o time mais jovem tentando resistir com que tem e como pode.

Segundo tempo

A segunda etapa trouxe toda emoção que faltou na primeira. O aos quatorze minutos, o Água Santa sofreu um pênalti. Como se só isso não bastasse, o lance prosseguiu e o time de Diadema fez o gol, mas o chute saiu segundos depois do árbitro Raphael Claus apitar a penalidade. Reclamação dos jogadores visitantes, mas estava marcado. Bruno Mezenga foi para a cobrança mas mandou por cima do gol. Se foi como água pelo ralo, a chance do Água Santa capturar a rainha do adversário.

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Pouco tempo depois, aos vinte minutos, pênalti para o São Paulo, jogada de bola na mão. Claus foi chamado pelo VAR, pênalti cancelado. Para sorte dos são paulinos, não faria falta. 

Os visitantes melhoraram com o decorrer da segunda etapa, mas não conseguiram ser precisos em suas jogadas. Não conseguiram finalizar no gol. Do lado tricolor, foi mostrado porque esse time, mesmo com seus reservas, é o supercampeão. 

Aos trinta e dois minutos, Juan ampliou a vantagem para o São Paulo, bela cabeçada de “peixinho” após ótimo cruzamento de Moreira. O xeque-mate veio aos quarenta e dois, Nikão cobrou a falta, cruzamento na área para Alan Franco escorar de cabeça para fechar o placar. Fim da partida, São Paulo 3 a 0 Água Santa. O técnico que jogou com as “outras peças”, vai se acostumando a vencer neste Campeonato Paulista.

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