Em uma noite movimentada no Couto Pereira, no último domingo, o Coritiba vence o Andraus por 3×1, e se destacou não apenas pelas escolhas táticas de Guto Ferreira, mas pela coesão evidente no elenco, um fator crucial diante da falta de tempo para treinamentos. Guto surpreendeu ao posicionar Thalisson como lateral direito, substituindo o lesionado Natanael. Essa decisão, explicada pelo treinador, visava fortalecer a estatura da equipe contra os cruzamentos frequentes do Andraus. Inicialmente, a formação era um 3-5-2, com Bruno Melo, Thalisson e Maurício Antônio na defesa, evoluindo para um 3-4-3 em posse, com Rodrigo Gelado, Robson e Wesley Pomba na linha de frente. Frizzo, Lucas Ronier e Vini Paulista tinham liberdade para avançar por trás.
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Apesar da constante pressão e inúmeras oportunidades, a eficácia no gol ficou aquém do esperado, e a preocupação com as bolas aéreas adversárias custou um gol ao Andraus. A resposta rápida de Robson, artilheiro do time e do campeonato, com seis gols, que empatou no primeiro tempo, amenizou as preocupações. No segundo tempo, Guto Ferreira promoveu as entradas de Andrey e Brandão, mudando o cenário do jogo. O Coxa virou o placar com um pênalti convertido por Robson. A expulsão polêmica de Andrey trouxe desafios, mas Guto reorganizou a equipe, optando por jogadores mais defensivos como Geovane Meurer e Sebastián Gómez.
As escolhas táticas de Guto Ferreira não apenas mostraram acerto, mas também destacaram a força coletiva do elenco. Mesmo com um jogador a menos, o Coritiba segurou a vitória por 3 a 1. Este episódio não apenas ressalta a visão estratégica do treinador, mas também enfatiza a unidade e a capacidade de adaptação do elenco, elementos cruciais na construção do Coritiba para a temporada de 2024.
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Em coletiva pós-jogo, Guto destaca o apoio integral de todo o elenco ao volante Fransérgio, que enfrentou vaias da própria torcida sempre que tocava na bola: “Quando ofendem alguém da sua família, você sente. E aqui não é diferente”. O técnico salienta que, ao vaiar um jogador, as críticas não afetam apenas o alvo, mas reverberam em todo o grupo, incluindo os que estão no banco de reservas. O treinador ressalta que Sebastián Gómez, um dos pilares da equipe, e todo o plantel ficaram indignados com a situação das vaias ao volante: “Quando eu digo que não vamos deixar ninguém na mão, não vamos deixar ninguém na mão”.