Semana de más notícias para o time da Vila Belmiro, pelo menos fora de campo. Se na bola os resultados vem empolgando os bastidores do clube e o setor jurídico enfrentam uma semana turbulenta.
Depois da punição de seis jogos com portões fechados e mais R$ 100 mil reais em multas aplicadas pelo STJD ontem, desta vez a punição vem da FIFA.
O motivo é a dívida do clube em torno de U$ 1,2 milhão de dólares (cerca de R$ 5,9 milhões de reais) com o ex-técnico Fabián Bustos, o argentino teve o contrato rompido com o clube em 2022 e cobra na justiça uma indenização, segundo ele, acordada.
Bustos comandou o time em 29 partidas tendo oito vitórias, 12 empates e nove derrotas. Sua demissão veio após a eliminação do Peixe na Copa Sul-Americana para o Deportivo Táchira da Venezuela em plena Vila Belmiro.
O jurídico do clube vem trabalhado para reverter a sanção mas não obteve sucesso.
Os dois lados tem versões diferentes do caso. Bustos alega que o clube não o procurou para solucionar a dívida, por outro lado o Santos diz que o treinador não se mostrou interessado num acordo sobre o assunto.
Por este motivo o clube não pode inscrever o goleiro Gabriel Brazão, recém-contratado junto a Internazionale de Milão.
Para entender o caso: Bustos foi contratado em fevereiro de 2022 na gestão Rueda e seu vínculo se estenderia até o fim de 2023. Segundo o time da Vila o contrato não previa multa por quebra unilateral tendo apenas um acordo verbal entre as partes.
Na época o argentino ficou desanimado pela forma que foi conduzida sua saída, sem contar as promessas de reforços que nunca foram cumpridas pela diretoria anterior.
Enfim Bustos procurou a FIFA e protocolou uma ação indenizatória contra o Santos e o caso terminou na Câmara de Resoluções de Disputas da entidade, mais uma “herança” da gestão anterior que Marcelo Teixeira terá que resolver.
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